Flávio Dino faz gesto à Câmara, evita buscas em gabinete, mas irritação no Congresso continua
Deputados ouvidos pelo SBT News interpretaram a decisão como um gesto de Dino para diminuir desgastes, ainda que avaliem fazer pouca diferença

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que na semana passada determinou uma operação policial em gabinete na Câmara, optou nesta terça-feira (16) por não repetir a devassa em outro gabinete.
Na decisão em que autoriza 31 mandados de busca e apreensão em endereços de investigados, como o deputado federal Antônio Doido, Dino indeferiu o pedido feito pela investigação de entrar no gabinete do parlamentar na Câmara.
“Indefiro o pedido de busca no Gabinete do deputado federal Antônio Doido em razão de que todos os fatos investigados ocorreram no Estado do Pará não sendo demonstrado especificamente a utilidade dessa busca no gabinete da Câmara para a investigação dessa medida”, escreveu.
Somente na casa de Antônio Doido, a PF apreendeu celulares, dinheiro vivo, relógios e ainda um estoque de vinho estimado em R$ 200 mil.
Deputados ouvidos pelo SBT News interpretaram a decisão como um gesto de Dino que diminuiu os efeitos negativos da operação sobre a imagem da Câmara, ainda que avaliem fazer pouca diferença se o STF seguirá a autorizar outras operações contra deputados.
Dino também é autor da decisão que autorizou operação da PF no gabinete onde trabalhava a ex-assessora de Arthur Lira (PP-AL), Mariângela Fialek, na semana passada. Como justificativa, estava o tamanho da gravidade do caso.






































































