Basília Rodrigues
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Coluna da Basília

Basília Rodrigues gosta de apurar e explicar. Jornalista há 18 anos, é especializada na cobertura de Política e Judiciário. Venceu Troféu Mulher Imprensa, +Admirados Jornalistas Brasileiros, Prêmio Especialistas, NaTelinha/UOL e Engenho.

Política

PL usa candidatura de Flávio Bolsonaro para pressionar aprovação de anistia

”Manda eles lançarem o candidato deles”, cobra líder do PL a partidos de centro e direita que não apoiam Flávio Bolsonaro

Imagem da noticia PL usa candidatura de Flávio Bolsonaro para pressionar aprovação de anistia
Flávio Bolsonaro diz que pode retirar candidatura por "um preço" | Agência Senado
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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), cobrou apoio de partidos de centro e direita à candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência da República e ao projeto de lei da anistia. “Se o centro não cumpre o acordo feito com Bolsonaro e vota a anistia, vão cumprir alguma outra coisa? Vamos ver qual o partido vem conosco”, afirmou o deputado federal à coluna.

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Os dois assuntos têm sido tratados juntos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, em ambiente de muita pressão sobre aliados.

União Brasil, Progressistas e Republicanos, entre outros, não saíram em defesa da campanha do filho de Bolsonaro até agora. “O centro só quer o espólio eleitoral, mas não é leal a Bolsonaro”, afirmou. “Manda eles lançarem o candidato deles”, provocou Sóstenes.

Sem apoio do bolsonarismo, qualquer candidato de centro nasce enfraquecido. Mas também sem o centro, o grupo de Bolsonaro enfrenta dificuldades.

Não é só sobre ter candidato nas urnas, o anúncio de Flávio na disputa para o Palácio Planalto tensiona o ambiente para que seja aprovado o perdão (anistia) daqueles que foram condenados por tentar um golpe de Estado no país.

Para os bolsonaristas, a falta de apoio a Flávio ou a estagnação do projeto de lei da anistia pode contar como votos a menos para os antigos aliados nas eleições de 2026. “Esses partidos apoiam Bolsonaro ou não? Agora será a prova dos 9”, conclui Sóstenes.

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