Basília Rodrigues
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Coluna da Basília

Basília Rodrigues gosta de apurar e explicar. Jornalista há 18 anos, é especializada na cobertura de Política e Judiciário. Venceu Troféu Mulher Imprensa, +Admirados Jornalistas Brasileiros, Prêmio Especialistas, NaTelinha/UOL e Engenho.

Política

Senadores vão ressuscitar proposta de taxação dos BBBs, de bets, bancos e bilionários

Nova versão propõe taxas ainda mais pesadas e promete mobilizar debate da cobrança de impostos de setores com lobby consolidado no Congresso

Imagem da noticia Senadores vão ressuscitar proposta de taxação dos BBBs, de bets, bancos e bilionários
Plenário do Senado Federal | Divulgação/Marcos Oliveira/Agência Senado
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Derrubada na Câmara dos Deputados, a proposta de taxação dos BBBs, como ficou conhecido o texto que cria impostos para bets, bancos e bilionários, voltará a ser apresentada, nesta semana, dessa vez por um grupo de senadores.

A versão propõe taxas ainda mais pesadas e promete mobilizar o debate da cobrança de impostos de setores com lobby consolidado no Congresso.

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Um dos autores, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) afirmou ao SBT News que reuniu apoio de parlamentares de diferentes partidos que assinam juntos a nova proposta de lei. A intenção é mostrar que a taxação de setores mais ricos é uma demanda do país, independentemente de lado político.

"No Senado, essa proposta é mais viável. Muitos senadores têm sentido que suas bases apoiam isso, e num formato de alíquotas mais agressivas. Vamos conseguir mobilizar muitas pessoas", disse.

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Entre os coautores, está também o senador Cleitinho (Republicanos-MG). "A gente vai consertar isso no Senado", afirma o senador mineiro.

Após apresentação, o texto deve ser discutido na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, antes de ir ao plenário. Se aprovado, vai para a Câmara.

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A versão original do texto proposta pelo governo foi retirada de pauta e não seguiu para votação no início do mês. A MP da Taxação perdeu prazo de validade em 8 de outubro. Para o governo, a medida é necessária para recompor o orçamento público, com rombo estimado em R$ 20 bilhões.

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