Política

Flávio anuncia começo de negociações para 2026 e pede mobilização para aprovar anistia

Filho "01" de Jair Bolsonaro foi escolhido para suceder o pai nas eleições presidenciais do próximo ano

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Flávio Bolsonaro confirmou candidatura ao Planalto em 2026 | Flickr

Um dia após confirmar a candidatura para as eleições presidenciais de 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que irá começar as negociações políticas. Pelas redes sociais neste sábado (6), o filho “01” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o primeiro passo será mobilizar aliados para aprovar o projeto de anistia.

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“O primeiro gesto que eu peço a todas as lideranças políticas que se dizem anti-lula é aprovar a anistia ainda este ano. Espero não estar sendo radical por querer anistia para inocentes. Temos só duas semanas, vamos unir a direita", escreveu Flávio, na publicação.

O PL vem tentando destravar a pauta da anistia no Congresso desde o ano passado. Em setembro, a Câmara dos Deputados chegou a aprovar a urgência do texto, mas, desde então, está travado na Casa. A proposta visa beneficiar condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

Entre eles está Jair Bolsonaro, que foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Atualmente, ele está detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

PL da Dosimetria

Em outra frente, parlamentares tentam negociar o chamado “PL da Dosimetria”, que prevê a revisão das penas dos condenados pelo 8 de janeiro. A proposta prevê o abrandamento das sentenças — unificando, por exemplo, as penas dos crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de Direito —, mas sem extingui-las.

O texto, no entanto, tem sido alvo de forte resistência de aliados de Bolsonaro, que busca uma anistia “ampla, geral e irrestrita” aos condenados. É o caso de Flávio Bolsonaro, que já descartou diversas vezes discutir o projeto.

“Não abrimos mão de isentar essas punições absurdas que estão sendo impostas a pessoas inocentes. Vamos usar nossos artifícios regimentais para aprovar a anistia. Não temos compromisso nenhum com a dosimetria. Que vença quem tiver mais votos”, disse Flávio, em novembro, referindo-se às votações tanto do projeto de anistia como o da Dosimetria no Congresso.

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