Basília Rodrigues
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Coluna da Basília

Basília Rodrigues gosta de apurar e explicar. Jornalista há 18 anos, é especializada na cobertura de Política e Judiciário. Venceu Troféu Mulher Imprensa, +Admirados Jornalistas Brasileiros, Prêmio Especialistas, NaTelinha/UOL e Engenho.

Política

CPMI do INSS faz hoje nova tentativa de ouvir representante do sindicato de irmão de Lula

Na semana passada, colegiado arquivou requerimento para ouvir Frei Chico, irmão do petista e vice-presidente do Sindnapi

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CPMI do INSS | Divulgação/Edilson Rodrigues/Agência Senado
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A CPMI do INSS se reúne nesta segunda-feira (20) para ouvir Tonia Galetti, diretora jurídica no Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), entidade dirigida por Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O Sindnapi movimentou cerca de R$ 1 bilhão em descontos associativos, desde 2019. Somente no ano passado, foram R$ 104 milhões. A entidade alega que fez isso legalmente porque possui um acordo de Acordo de Cooperação Técnica com o INSS.

Na semana passada, a maioria dos integrantes da comissão arquivou o requerimento para ouvir Frei Chico, que é vice-presidente do sindicato. Antes, o presidente da entidade, Milton Baptista de Souza Filho, conhecido como Milton Cavalo, chegou a ir à comissão, mas optou por ficar calado.

Galetti, que tem depoimento marcado para hoje, também poderá permanecer em silêncio, se quiser. Mas integrantes da comissão estão confiantes de que ela responda, pelo menos, algumas perguntas. A participação está prevista para 16h.

Diretora do Sindnapi, foi Galetti quem alertou durante reunião do Conselho Nacional da Previdência que havia tomado conhecimento da existência de descontos ilegais em aposentadorias e pensões. Na ocasião, o então ministro da Previdência Carlos Lupi afirmou que iria pautar o assunto, o que não ocorreu depois.

Também nesta segunda (20), a comissão ouve Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da associação Amar Brasil, investigado por fazer parte de grupo de empresas ligadas às entidades associativas e que operavam esquema bilionário.

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