Demora para indicação ao STF amplia expectativa para novo comando da AGU
Governistas e integrantes da Advocacia-Geral da União defendem a escolha de uma mulher como “medida compensatória” à ausência feminina no Supremo

A possível ida do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) para vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) tem incentivado uma disputa entre advogados e procuradores que podem assumir o comando do ministério. A demora na definição para o STF tem feito a lista de apostas para novo comando da AGU crescer.
Entre os nomes, há várias mulheres.
Mandar um homem para o STF, onde as vagas são vitalícias, e uma mulher para AGU, que teria pouco mais de um ano na gestão do órgão, tem sido defendido por governistas e integrantes do ministério.
A decisão é classificada de “medida compensatória”, apesar da diferença de importância entre as vagas, diante da ausência de indicações femininas para o STF neste mandato do governo Lula.
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Se a solução for caseira, ou seja, escolher alguém que já integra a AGU, os nomes que movimentam os bastidores da disputa são:
- Flavio Roman, atual AGU substituto e procurador do Banco Central;
- Isadora Cartaxo, advogada da União e atual secretária-geral de Contencioso, responsável pelas ações da AGU no STF;
- Manuellita Hermes, procuradora federal da AGU, mulher negra, foi secretária de Altos Estudos do STF;
- Clarice Calixto, advogada da União e atual procuradora-Geral da União;
- Anelize Almeida, atual procuradora da Fazenda Nacional, considerada preferida do ministro da Fazenda Fernando Haddad, com quem tem relação próxima;
- Adriana Venturini, atual procuradora-Geral Federal; e
- André Dantas, Consultor-Geral da União.
Fora da estrutura da AGU, também aparecem nomes que atualmente ocupam cargos na Casa Civil, como:
- Maria Rosa Loula, secretária especial adjunta; e
- Giselle Favetti, secretária adjunta de Estado e Justiça.
A vaga no STF está oficialmente aberta desde sábado (18), quando começou a valer a aposentadoria do ministro Luiz Roberto Barroso.
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