O governo se prepara para anunciar os nomes de dois novos diretores do Banco Central (BC) que vão substituir os últimos indicados na gestão Bolsonaro (PL).

Diogo Guillen, diretor de Política Econômica, e Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, área que cuida do Pix, terminam o mandato em 31 de dezembro.

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A partir desta mudança, toda composição do BC será formada por indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A prerrogativa da indicação é do presidente, que pode acolher sugestões vindas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do BC, Gabriel Galípolo.

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No Senado, de acordo com parlamentares ouvidos pelo SBT News, há expectativa de que os nomes sejam encaminhados ainda neste ano para não desfalcar as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), que decide a taxa básica de juros, a Selic.

O grupo, composto por nove diretores, poderia funcionar com sete, mas há expectativa no Senado de que o governo não demore para preencher as vagas.

As indicações passam por sabatina e votação dos senadores.