Política

Marina Silva nega interferência política em liberação de pesquisa sobre petróleo na Foz do Amazonas

Ministra afirma que decisão do Ibama é técnica e reforça compromisso do governo com a transição energética e a justiça climática

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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, negou nesta terça-feira (21) que pressões políticas tenham influenciado a autorização concedida pelo Ibama para a realização de estudos de perfuração de poço exploratório na Bacia da Foz do Amazonas.

Em entrevista ao canal de notícias do governo federal, Marina afirmou que a decisão foi “técnica, não política”.

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A ministra explicou que o Ibama apenas liberou a pesquisa ambiental, etapa anterior à eventual exploração de petróleo na região.

“A licença é para que os estudos sejam feitos. Ainda não chegamos ao processo de exploração em si”, destacou.

A liberação do estudo gerou repercussão em Brasília e foi interpretada por parte do meio político como um gesto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, um dos principais defensores do projeto.

O governo, no entanto, nega qualquer motivação política e afirma que o processo seguirá critérios técnicos e ambientais.

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Marina Silva reforçou o compromisso do Brasil com a transição energética e a justiça climática, destacando que o país busca equilibrar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Licença do Ibama para perfurar a Bacia da Foz do Amazonas

A Petrobras recebeu nesta segunda-feira (20) a licença do órgão ambiental federal Ibama para perfurar um poço na Bacia da Foz do Amazonas, em águas profundas do Amapá, após anos de busca pelo aval que visa verificar um amplo potencial de reservas de petróleo para a abertura de uma nova fronteira exploratória.

Em comunicado ao mercado, a companhia afirmou que perfuração está prevista para ser iniciada "imediatamente", com a duração estimada de cinco meses.

O objetivo da companhia com a atividade é obter mais informações geológicas e avaliar se há petróleo e gás na área com escala econômica.

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