Raquel Landim
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Coluna da Raquel

Raquel Landim é âncora do SBT News. Formada em jornalismo pela USP, com passagem pelos principais jornais do país, é autora do livro reportagem Why Not sobre a delação da JBS pela editora Intrinseca.

Política

Centrão avalia que rejeição inviabiliza Flávio Bolsonaro no segundo turno em 2026

Líderes de legendas dizem que filho de Bolsonaro está "surfando sozinho" nas pesquisas

Imagem da noticia Centrão avalia que rejeição inviabiliza Flávio Bolsonaro no segundo turno em 2026
Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) | Divulgação/Edilson Rodrigues/Agência Senado
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Caciques do centrão avaliam que a rejeição inviabiliza a candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência da República, apesar de sua subida nas pesquisas.

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"Ele não ganha", disse um presidente de legenda à coluna.

Nessa terça-feira (16), pesquisa Quaest apontou que o presidente Luiz Inácio Lula lidera todas as simulações para as eleições presidenciais de 2026, mas Flávio aparece mais bem colocado do que os demais possíveis candidatos da direita.

Sua rejeição, no entanto, também é a mais alta.

O filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro tem 60% de rejeição, o mesmo patamar do pai, maior até que a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com 54%.

Menos conhecidos nacionalmente, os governadores de direita também têm menor rejeição: 47% responderam que não votariam em Tarcísio de Freitas (São Paulo), 39% em Ratinho Junior (Paraná), 35% em Romeu Zema (Minas Gerais), e 40% em Ronaldo Caiado (Goiás).

Os líderes do Centrão também afirmam que Flávio está "surfando sozinho", porque acabou de anunciar sua candidatura. Todavia alguns pré-candidatos também estão se promovendo como Caiado, do União Brasil.

Na simulação para o segundo turno da Quaest, Lula aparece com 46% das intenções de voto e Flávio com 36%, comparado com 38% e 32% da pesquisa anterior, respectivamente.

A melhora de Flávio nas pesquisas animou o PL. O líder do partido na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, afirmou à coluna que os partidos do centro têm o direito de ter seus próprios candidatos, mas que agora eles é que "tem que se preocupar com a candidatura" do senador.

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