Centrão avalia que rejeição inviabiliza Flávio Bolsonaro no segundo turno em 2026
Líderes de legendas dizem que filho de Bolsonaro está "surfando sozinho" nas pesquisas

Caciques do centrão avaliam que a rejeição inviabiliza a candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência da República, apesar de sua subida nas pesquisas.
"Ele não ganha", disse um presidente de legenda à coluna.
Sua rejeição, no entanto, também é a mais alta.
O filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro tem 60% de rejeição, o mesmo patamar do pai, maior até que a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com 54%.
Menos conhecidos nacionalmente, os governadores de direita também têm menor rejeição: 47% responderam que não votariam em Tarcísio de Freitas (São Paulo), 39% em Ratinho Junior (Paraná), 35% em Romeu Zema (Minas Gerais), e 40% em Ronaldo Caiado (Goiás).
Os líderes do Centrão também afirmam que Flávio está "surfando sozinho", porque acabou de anunciar sua candidatura. Todavia alguns pré-candidatos também estão se promovendo como Caiado, do União Brasil.
Na simulação para o segundo turno da Quaest, Lula aparece com 46% das intenções de voto e Flávio com 36%, comparado com 38% e 32% da pesquisa anterior, respectivamente.
A melhora de Flávio nas pesquisas animou o PL. O líder do partido na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, afirmou à coluna que os partidos do centro têm o direito de ter seus próprios candidatos, mas que agora eles é que "tem que se preocupar com a candidatura" do senador.






































