Toffoli não informa PF sobre depoimentos e acareação do Master está mantida
Apesar da divulgação para a imprensa sobre depoimentos separados, ministro não alterou sua decisão

A Polícia Federal não foi formalmente informada sobre a realização de depoimentos separados no caso do Master e está mantida a acareação do banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e do diretor de fiscalização do Banco Central, Ailton Aquino dos Santos, nesta terça-feira (30).
Segundo investigadores explicaram à coluna, o que vale é a decisão do ministro Dias Toffoli sobre a acareação – e a decisão não foi alterada. A PF, portanto, não pode descumpri-la. “Somente podemos agir mediante autorização prévia do ministro. Se ele autorizar o que foi divulgado, faremos”, diz uma fonte da PF.
O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou para a imprensa, com base em informações do gabinete de Toffoli, que ocorreriam depoimentos separados e só depois, se a PF avaliasse como necessário, haveria a acareação. Sua decisão, no entanto, não foi modificada.
A divulgação de depoimentos em separado chegou a ser interpretada por analistas como um recuo do ministro, que estava sendo criticado, já que a acareação é avaliada como polêmica por incluir um diretor do BC, que é o agente regulador do mercado, e antes do momento processual adequado.
Procurada novamente pelo SBT News, a assessoria do STF manteve a informação vinda do gabinete do ministro Toffoli de que haveriam depoimentos separados e depois a acareação - e que esse formato vem desde a primeira manifestação do ministro.
A acareação está marcada para às 14 horas.



















































