Investigadores da Polícia Federal acreditam que Silvinei da Silva Vasques bloqueou o sinal de celular da sua tornozeleira eletrônica para depois romper o equipamento e jogar fora.

Ainda não é sabido qual foi o meio utilizado para romper a tornozeleira e nem onde ela está. A PF aguarda a chegada do fugitivo ao Brasil para que ele próprio esclareça esses pontos. Ele chegou ao Paraguai sem o equipamento.

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A tornozeleira pode, inclusive, estar dentro do apartamento do próprio ex-diretor da PRF, já que as autoridades ainda aguardam mandado para entrar no local.

O sinal de GPS da tornozeleira deixou de ser detectado às 3 horas da madrugada do dia 25 de dezembro, conforme a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Morares. Às 13h do mesmo dia, desapareceu também o sinal de GPRS do equipamento.

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Uma equipe da Polícia Federal de Santa Catarina chega ao apartamento de Silvinei às 23 horas e não o encontra no local. Seu carro também não está na garagem.

Silvinei foi pego pela polícia paraguaia no aeroporto de Assunção ao tentar fugir com um passaporte emitido em nome de outra pessoa, depois de um alerta emitido pelas autoridades brasileiras. Ele estava aguardando o trânsito em julgado dos últimos embargos depois de ter sido condenado por tentativa de golpe de Estado a 24 anos e seis meses de prisão.

Os investigadores consideram irrelevantes os detalhes de como ele rompeu a tornozeleira para caracterizar sua tentativa fuga. A prisão preventiva já foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).