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Valdemar Costa Neto, presidente do PL, passa por audiência de custódia nesta sexta (9)

Líder do partido de Bolsonaro foi preso nessa quinta (8), por porte ilegal de arma de fogo, e passou a noite na superintendência da PF, em Brasília

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, passa por audiência de custódia nesta sexta (9)
Valdemar Costa Neto (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
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O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (9). O líder da legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, nessa quinta-feira (8).

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A arma, localizada pela PF durante aplicação de mandados que investigam uma tentativa de golpe de Estado, seria de um parente próximo. Costa Neto alegou guardá-la por "lembrança afetiva".

Agentes também encontraram uma pepita de ouro. Caso provada a origem de garimpo, o presidente do PL responderia por posse irregular de arma de fogo e usurpação de minerais. A união tornaria o caso inafiançável.

Pepita de ouro encontrada na casa de Valdemar Costa Neto (Divulgação/PF)
Pepita de ouro encontrada na casa de Valdemar Costa Neto (Divulgação/PF)

+ De ataque eleitoral a apoio militar: PF lista núcleos de investigação ligados a Bolsonaro

A defesa argumentou que "não há fato relevante algum e que a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência".

+Bolsonaro constrangeu subordinados em reunião no Planalto por apoio a golpe, diz PF

Nas redes sociais, a assessoria do PL informou que a arma de Costa Neto era uma relíquia que estava "esquecida" na casa dele e minimizou a importância da apreensão do ouro, alegando que ele tinha pouco valor comercial.

"QG do Golpe"

Valdemar Costa Neto foi alvo da operação porque a PF identificou, entre outros eventos, que endereço vinculado ao Partido Liberal foi usado para a atuação do chamado "QG do Golpe" e coube a Valdemar, dentro da divisão de tarefas estabelecidas por um Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral, financiar, divulgar perante a imprensa e endossar ação judicial que corroborava a atuação de rede de "especialistas" que subsidiaram "estudos técnicos" que comprovariam supostas fraudes nas eleições presidenciais de 2022.

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