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FBI investiga ameaças de bomba e ataques contra nomeados de Donald Trump

Elise Stefanik, escolhida para ser embaixadora dos EUA na ONU e Lee Zeldin, apontado para a Agência de Proteção Ambiental, estão entre as vítimas

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Donald Trump em julgamento | AFP
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A equipe de transição de Donald Trump relatou nesta quarta-feira (27) que diversos indicados do presidente eleito foram alvo de ameaças de bomba e ataques conhecidos como "swatting". O Departamento Federal de Investigação dos EUA (FBI) confirmou estar investigando os incidentes, que envolvem ameaças violentas direcionadas não só aos alvos, mas também a seus familiares.

Em uma declaração, o departamento disse que estava “ciente de inúmeras ameaças de bomba visando nomeados e nomeados da administração entrante” e estava “trabalhando com nossos parceiros de aplicação da lei".

A porta-voz da equipe de transição de Trump, Karoline Leavitt, havia levantado o alerta mais cedo nesta quarta-feira.

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"Na noite passada e nesta manhã, vários indicados e nomeados ao gabinete do presidente Trump foram alvo de ameaças violentas e antiamericanas contra suas vidas e de quem vive com eles", afirmou a porta-voz da equipe de transição de Trump, Karoline Leavitt, no X, antigo Twitter.

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"Em resposta, as autoridades policiais e outras agências agiram rapidamente para garantir a segurança dos alvos. O presidente Trump e toda a equipe de transição agradecem pela pronta ação das autoridades", declarou Leavitt.

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Segundo a porta-voz, as ações incluem ameaças de bomba e "swatting" — uma tática de falsas denúncias que geram respostas emergenciais policiais contra as vítimas. A equipe não divulgou os nomes dos alvos da ação.

Até o momento, se sabe que entre os alvos das ameaças estão Elise Stefanik, escolhida para ser embaixadora dos EUA na ONU, Matt Gaetz, inicialmente indicado como procurador-geral, e Lee Zeldin, apontado para liderar a Agência de Proteção Ambiental. Susie Wiles, futura chefe de gabinete, e Pam Bondi, ex-procuradora-geral da Flórida, também foram mencionadas.

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O gabinete de Stefanik detalhou que, enquanto ela viajava com a família, uma ameaça de bomba foi feita à sua casa em Nova York, prontamente investigada pela Polícia Estadual, que não encontrou explosivos. Já Zeldin divulgou nas redes sociais que ele e sua família receberam ameaças com mensagens pró-palestinas.

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Na Flórida, uma ameaça de bomba foi reportada em uma residência associada a Matt Gaetz. Apesar de não residir no local, a área foi inspecionada sem achados.

Os incidentes ocorrem após uma campanha política marcada por episódios de violência. O FBI reiterou a seriedade com que trata essas ameaças e pediu à população que informe qualquer atividade suspeita.

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