Após desistência de investigado por tráfico sexual, Trump nomeia Pam Bondi como procuradora-geral
Aliada fiel de Trump, a ex-procuradora-geral da Flórida atuou como advogada do presidente eleito em seu primeiro julgamento de impeachment
Poucas horas após Matt Gaetz anunciar sua desistência para ser o próximo procurador-geral dos Estados Unidos, Donald Trump indicou a sua advogada e ex-procuradora-geral da Flórida, Pam Bondi, para ocupar o principal cargo do Departamento de Justiça.
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Bondi é uma defensora declarada de Trump. Ela foi uma das advogadas do ex-presidente durante o primeiro julgamento de impeachment, quando ele foi acusado — mas não condenado — de abusar de poder ao tentar condicionar a assistência militar dos EUA à Ucrânia à investigação do então ex-vice-presidente Joe Biden. Além disso, Bondi integrou o grupo de republicanos que compareceu para apoiar Trump em seu julgamento criminal em Nova York, que terminou em maio com uma condenação por 34 acusações criminais.
“Por muito tempo, o Departamento de Justiça partidário foi usado como arma contra mim e outros republicanos — isso acabou,” escreveu Trump em uma postagem nas redes sociais na noite de quinta-feira (21). “Pam vai redirecionar o DOJ (Departamento de Justiça) para seu propósito original: combater o crime e tornar a América segura novamente.”
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A nomeação de Bondi ainda precisa ser aprovada pelo Senado dos EUA. Diferente de Matt Gaetz, que foi alvo de controvérsia, já que o ex-deputado republicano esteve envolvido em uma investigação federal de tráfico sexual — que terminou sem acusações formais contra ele —, bem como em alegações de má conduta sexual, Pam Bondi tem anos de experiência jurídica e deve conseguir a indicação de senadores republicanos.