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Polícia

Caso Vitória: 1ª audiência sobre morte da adolescente acontece nesta segunda-feira (18)

Maicol Antônio Sales dos Santos foi denunciado por sequestro qualificado, feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual; jovem foi achada morta em março

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Maicol Sales é réu pelo assassinato de Vitória Regina, de 17 anos | Reprodução
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O Tribunal de Justiça de São Paulo realiza, na manhã desta segunda-feira (18), a primeira audiência do caso do assassinato da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. Ela foi encontrada morta em março, uma semana após desaparecer no caminho do trabalho para casa, em Cajamar, na Região Metropolitana.

A audiência de instrução, que deve definir se o réu Maicol Antônio Sales dos Santos será julgado por um júri popular, começou às 9h40 no Fórum Criminal de Cajamar. 21 testemunhas, sendo 11 de acusação e 10 de defesa, serão ouvidas. Maicol, que está preso desde o início de março, acompanhará a sessão virtualmente.

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O réu foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo no final de abril e responde por quatro crimes: sequestro qualificado, feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual feita três vezes. De acordo com as investigações, ele era obcecado pela vítima.

Vitória Regina desapareceu no dia 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho, e foi encontrada morta uma semana depois, em uma região de mata na cidade de Cajamar. A jovem estava degolada, com os cabelos raspados e vestindo apenas um sutiã, segundo o delegado Aldo Galiano Junior, da Seccional de Franco da Rocha.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a adolescente morreu por causa de um choque hipovolêmico, ou seja, uma grande hemorragia. O ferimento que causou a hemorragia em Vitória foi um corte profundo no pescoço.

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Quais são as provas contra Maicol?

Maicol chegou a confessar o crime, mas depois sua defesa disse que ele teria sofrido pressão psicológica e sido coagido a confessar. Eles pedem a nulidade da confissão do homicídio e contestam a denúncia oferecida ao juízo.

O delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), listou as provas que a polícia levantou contra o agora réu em uma entrevista para a imprensa em março. Segundo ele:

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