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Política

Após condenação no STF, Flávio faz nova visita a Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (12)

Flávio e Eduardo Bolsonaro dizem que pai é "inocente" e acreditam em novas sanções dos EUA contra o Brasil

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Jair e Flávio Bolsonaro | Valter Campanato/Agência Brasil
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, nesta sexta-feira (12), a visita do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um dia após a condenação de 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na quinta-feira (11), o parlamentar também visitou o pai.

A decisão da Primeira Turma considerou Bolsonaro culpado por liderar uma tentativa de golpe de Estado para permanecer no poder após a derrota nas eleições de 2022. Ele cumpre prisão domiciliar no condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, no Distrito Federal (DF).

Flávio chegou à residência por volta das 8h20, permaneceu cerca de uma hora no local e não falou com a imprensa. Na véspera, o senador já havia visitado o pai e, em entrevista, classificou a sessão do STF como um “teatro armado”.

“Primeiro lugar, um teatro que foi armado ali que demonstra que Alexandre de Moraes e alguns dos seus colegas sequer respeitam um outro ministro do Supremo Tribunal Federal fazendo piadinhas, mandando indiretas para o ministro Luiz Fux, como se quisessem vencer uma discussão e não apenas cumprir os seus papéis como juízes”, disse Flávio.

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O parlamentar também afirmou que já esperava pela condenação, criticou o ministro Cristiano Zanin e disse que pelo menos três integrantes da Corte seriam “inimigos” de Bolsonaro.

“Era um resultado que todo mundo já esperava, não pelo que está no processo, mas por quem iria julgá-lo. Pelo menos três pessoas ali são inimigas de Bolsonaro”, afirmou.

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Eduardo fala de ditadura

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também filho do ex-presidente, criticou o julgamento e chegou a dizer que uma ditadura estaria “se instalando” no Brasil. Em entrevista à Reuters, ele mencionou a possibilidade de sanções internacionais.

“Muito provavelmente depois do julgamento de Bolsonaro a gente vai ter uma resposta firme com ações do governo norte-americano contra essa ditadura que está se instalando no Brasil”, declarou.

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Eduardo defendeu que ministros do STF que votaram pela condenação sejam alvo de sanções com base na Lei Magnitsky, legislação dos Estados Unidos que pune autoridades acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos.

“Acreditamos que esses remédios diplomáticos, como as sanções, possam surtir efeito antes da consolidação desse regime”, disse.

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O ex-presidente Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, além de 124 dias de multa, cada um no valor de dois salários mínimos, o que soma aproximadamente R$ 376 mil. Apesar da decisão, Flávio disse que o pai permanece firme.

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