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Lula diz que Juscelino Filho tem "direito de provar que é inocente"

Ministro das Comunicações foi indiciado pela PF por suspeita de corrupção e organização criminosa

Lula diz que Juscelino Filho tem "direito de provar que é inocente"
Presidente Lula | Ricardo Stuckert
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi questionado, nesta quinta-feira (13), sobre o indiciamento do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, por suspeita de corrupção e organização criminosa. Em Genebra, o líder afirmou que Juscelino tem “o direito de provar que é inocente” e que conversará com o ministro antes de qualquer decisão.

+ União Brasil defende ministro das Comunicações e irmã, alvos da PF

“Eu acho que o fato de o cara estar indiciado não significa que ele cometeu um erro. Significa que alguém está acusando, e a acusação foi aceita. Agora, é preciso que as pessoas provem que são inocentes. E ele tem o direito de provar que é inocente. Eu vou conversar com ele ainda hoje e vou tomar uma decisão", disse Lula.

Lula está em Genebra, na Suíça, onde participará da 112ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O petista reforçou que o indiciamento do ministro foi feito enquanto ele estava fora do Brasil e, por isso, não poderia comentar o assunto.

Juscelino Filho foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de participação em um esquema para desviar emendas parlamentares destinadas à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Os valores ultrapassam R$ 800 mil e destinavam-se a obras de pavimentação.

O caso foi enviado para o ministro Flávio Dino, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), e ex-colega de Esplanada de Juscelino.

+ Juscelino Filho cita senso de justiça e se diz vítima: "Ataques e mais ataques"

Em comunicado, o ministro negou as acusações. “A investigação, que deveria ser um instrumento para descobrir a verdade, parece ter se desviada de seu propósito original. Em vez disso, concentrou-se em criar uma narrativa de culpabilidade perante a opinião pública, com vazamentos seletivos, sem considerar os fatos objetivos”, disse.

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