Polícia

Caso Ruy Fontes: polícia prende sexto suspeito do assassinato de ex-delegado

Policial aposentado foi executado em setembro na Praia Grande (SP); outros dois suspeitos seguem foragidos

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Foi preso nesta quarta-feira (15) mais um suspeito de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo Ruy Ferraz Fontes. Segundo informações da polícia, Danilo Pereira Pena, de 36 anos, conhecido como "Matemático", teria mandado Luiz Henrique Santos Batista, o "Fofão", levar Rafael Marcell Dias Simões, o "Jaguar", da cidade de São Vicente para São Paulo. "Jaguar" seria um dos executores da morte.

O suspeito foi detido no bairro do Morumbi, zona sul da capital. A polícia cumpriu um mandado de prisão temporária. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue investigando o caso.

Ruy Ferraz Fontes foi morto a tiros na noite de 15 de setembro, depois de deixar a Secretaria de Administração em Praia Grande, no litoral paulista, onde trabalhava desde que se aposentou da polícia. A execução do ex-delegado foi registrada por câmeras de monitoramento. Ele foi atingido por diversos tiros de fuzil.

Os suspeitos teriam ficado um mês monitorando Ruy na Praia Grande. A polícia também confirmou envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) no assassinato.

+ Polícia prende suspeito de envolvimento na morte do ex-delegado Ruy Ferraz

O ex-delegado era reconhecido por ser a primeira autoridade a combater a facção e por prender Marcos Willians Herbas Camacho, o "Marcola", chefe máximo do grupo. Ele era constantemente citado como inimigo pela liderança do PCC, o que reforça a suspeita de que o atentado seria por vingança.

As autoridades também trabalham com a hipótese de que a atuação dele à frente da Secretaria de Administração da Prefeitura da Praia Grande tenha contrariado criminosos.

Quem são os demais envolvidos?

No total, dos suspeitos de participação no crime identificados até agora, seis estão presos. Além de Danilo Pereira Pena, são eles:

Outros dois suspeitos seguem foragidos: Flávio Henrique Ferreira de Souza, que também teve o DNA encontrado em um dos carros; e Luis Antonio Rodrigues de Miranda, suspeito de ter ordenado a mulher.

Outro envolvido, Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, foi morto durante uma operação policial. Segundo a força-tarefa que investiga o caso, a morte dele representou uma perda significativa para as apurações, já que teria participado de todo o planejamento e execução do crime e poderia fornecer informações importantes.

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