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Polícia

Caso Ruy Ferraz Fontes: subsecretário de Praia Grande é alvo de operação da Polícia Civil

Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos para identificar “olheiros” que acompanharam a rotina do ex-delegado-geral dentro da prefeitura

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Funcionários da prefeitura de Praia Grande foram alvo da operação realizada pela Polícia Civil, nesta segunda-feira (29), na investigação sobre a morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, que era secretário do município. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na casa do subsecretário de Gestão e Tecnologia, Sandro Rogério Pardini.

A polícia apreendeu o celular, computadores, três pistolas, R$ 50 mil em espécie, além de mais de mil euros e 10 mil dólares na residência do subsecretário.

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Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Praia Grande e São Vicente, na Baixada Santista. Os investigadores suspeitam que 'olheiros' acompanharam os passos do delegado e repassaram as informações aos atiradores. Quando Ruy Ferraz Fontes saiu do prédio, dois carros com criminosos já o aguardavam.

O objetivo principal das buscas desta segunda-feira é identificar suspeitos que podem ter acompanhado a rotina do ex-delegado-geral dentro da prefeitura. Celulares foram apreendidos, e a polícia acredita que os assassinos, do lado de fora, receberam a informação sobre a saída de Ruy Ferraz Fontes momentos antes do crime.

Também são investigados funcionários da prefeitura que atuavam diretamente em contratos. A polícia apura se o motivo do crime está relacionado aos negócios do município. Contratos de compras e de obras de alto valor estão sob análise. Testemunhas afirmam que o ex-delegado geral fazia uma espécie de pente-fino em contratações consideradas suspeitas.

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Até agora, oito pessoas tiveram a prisão decretada. Quatro delas seguem foragidas. Entre os suspeitos, estão os dois homens acusados de alugar as casas usadas pelos criminosos no planejamento do crime: uma em Praia Grande, a menos de 10 quilômetros do local da execução, e outra em Mongaguá, a 27 quilômetros de distância.

As duas casas foram alvo de pichadores. Nas fachadas, foram pichadas frases como “a justiça tarda, mas não falha” e “que a verdade seja dita”

Em nota, a defesa do subsecretário Sandro Rogério Pardini afirma que ele nega veementemente toda e qualquer participação, seja ela direta ou indireta, nos fatos que estão sendo apurados.

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