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Economia, imigração e clima: Veja 5 promessas de Trump para Presidência

Republicano derrotou a vice-presidente Kamala Harris nas eleições de terça-feira (5); posse será em janeiro de 2025

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Presidente eleito Donald Trump | Flickr
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Donald Trump retornará à Casa Branca em janeiro de 2025 para um segundo mandato como presidente. No Congresso, ele terá um forte apoio do Partido Republicano, que conquistou a maioria do Senado, nas eleições gerais, depois de quatro anos.

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Em seu discurso de vitória, na quarta-feira (6), Trump disse que seu governo será baseado em um modelo simples de “promessas feitas, promessas cumpridas”. No palanque, o republicano voltou a citar planos para fechar as fronteiras e deportar imigrantes, assim como recuperar a economia – impactada pela pandemia de Covid-19.

Confira esses e outros planos citados por Trump para a Presidência:

1 - Inflação

Pesquisas de boca de urna apontam que a economia foi uma questão-chave para os eleitores na hora de decidir entre os nomes de Trump e da vice-presidente Kamala Harris nas urnas. Como muitos culpam o governo de Joe Biden pelo aumento dos preços no país, o republicano prometeu acabar com a inflação.

Os impostos também estão na mira. Trump disse que acabará com o imposto sobre o pagamento da Previdência Social, reduzirá o imposto corporativo e tornará as gorjetas isentas de impostos. Ele ainda propôs novas tarifas de pelo menos 10% sobre a importação de produtos, com o objetivo de diminuir o déficit comercial.

2 - Fechamento de fronteira

Desde o início de sua campanha eleitoral, Trump abordou a questão da crise imigratória nos Estados Unidos – influenciada pela fronteira com o México. Em mais de uma ocasião, o republicano prometeu finalizar a construção do muro na fronteira com o México, iniciada em seu último mandato, para barrar as entradas ilegais no país.

“Temos uma crise de imigração ilegal. Uma invasão massiva em nossa fronteira sul que espalhou miséria, crime, pobreza, doenças e destruição para comunidades por todo o nosso país. Os imigrantes estão vindo de prisões e cadeias, de instituições mentais e asilos. Nós nos tornamos um lixão para o resto do mundo, que está rindo de nós”, disse.

Trump ainda prometeu uma deportação em massa. Segundo ele, o plano seguirá a operação Wetback, implementada pelo governo de Dwight Eisenhower, em 1954. Na época, 1,3 milhão de migrantes sem documentos foram expulsos do país, sobretudo mexicanos. A ideia é que os números sejam ainda maiores, sendo a maior deportação da história.

3 - Aborto

A prática do aborto está entre os principais tópicos discutidos pelos norte-americanos desde que a Suprema Corte revogou a jurisprudência Roe vs. Wade, de 1973, que garantia o direito ao procedimento no país. A decisão deixou cada estado responsável pela legalização do aborto, que acabou sendo banido na maioria do país.

Kamala era a principal esperança dos eleitores em relação ao tema, já que tinha prometido pôr fim às proibições ao aborto. Apesar de ser contra, Trump chegou a dizer que não sancionaria uma lei proibindo o procedimento no país, defendendo que cada estado deve ser livre para decidir sua própria legislatura.

4 - Cortar regulamentações climáticas

Em seu primeiro mandato, Trump reverteu mais de 100 regras de proteção ambiental, que impactaram nas emissões de gases de efeito estufa – principal influenciador do aquecimento global. Ele também retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris – que visa limitar o aquecimento da Terra a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.

Durante a campanha, Trump continuou com a mesma linha de pensamento. O republicano prometeu reduzir restrições ambientais para ajudar a indústria, revogar as determinações de Biden sobre veículos elétricos e aumentar a produção de combustíveis fósseis. Ele também disse que irá apoiar o aumento da produção de energia nuclear.

5 - Acabar com guerra na Ucrânia

Mesmo longe da Casa Branca, Trump proferiu inúmeras críticas ao governo Biden por gastar dezenas de bilhões de dólares para ajudar a Ucrânia a conter a invasão russa. Sem fornecer detalhes, ele prometeu encerrar o conflito, iniciado em fevereiro de 2022, “dentro de 24 horas” por meio de um acordo negociado com ambas as partes.

Apesar de temer a eleição de Trump, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, parabenizou a vitória do republicano. Em mensagem nas redes sociais, o líder disse apreciar a abordagem de “paz através da força” de Trump nos assuntos internacionais, dizendo que “esse é o princípio que pode aproximar a paz na Ucrânia”.

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“Para nós na Ucrânia e em toda a Europa, sempre foi crucial ouvir as palavras do então 45º presidente dos Estados Unidos sobre 'paz pela força'. Quando esse princípio se tornar a política do 47º presidente, tanto a América quanto o mundo inteiro sem dúvida se beneficiarão”, disse Zelensky.

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