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Lula passa por novos exames e tem "melhora progressiva" e "ótimo estado", diz boletim médico

De acordo com o documento, uma nova tomografia revelou uma importante reabsorção da coleção subdural

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Lula | Divulgação/Ricardo Stuckert/PR
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Na manhã desta terça-feira (31), o Hospital Sírio-Libanês, unidade de Brasília, divulgou um boletim médico sobre o estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o documento, uma nova tomografia revelou uma importante reabsorção da coleção subdural, indicando "melhora progressiva".

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O exame confirma que o presidente está em "ótimo estado de saúde" e segue em acompanhamento com a equipe médica liderada pelo professor Dr. Roberto Kalil Filho e pela Dra. Ana Helena Germoglio. Lula realizou o procedimento como parte do monitoramento de rotina.

A nota foi assinada pelos diretores clínicos Dr. Rafael Gadia e Dra. Luiza Dib. A Presidência da República ainda não informou se as atividades de Lula seguirão normalmente nos próximos dias.

Leia a nota na íntegra

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve hoje, 31/12/24, no Hospital Sírio-Libanês, unidade Brasília, para repetir exame de imagem.

A tomografia mostra importante reabsorção da coleção subdural, apresentando melhora progressiva condizente com o ótimo estado do Presidente.

O Presidente segue sob acompanhamento da equipe médica liderada pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e pela Dra. Ana Helena Germoglio.

A queda

Em 19 de outubro, Lula sofreu um acidente doméstico no banheiro do Palácio da Alvorada, em Brasília. Ele escorregou de um banco enquanto cortava as unhas e bateu a cabeça. O impacto resultou em um corte na região occipital, na parte de trás da cabeça, que precisou de cinco pontos.

Além disso, o presidente apresentou um sangramento cerebral, o que exigiu cuidados médicos rigorosos. Por orientação da equipe médica, Lula evitou viagens aéreas de longa distância e só foi liberado após três semanas de recuperação.

Cirurgia

No início de dezembro, Lula foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, após relatar dores de cabeça persistentes. Exames indicaram a presença de uma hemorragia intracraniana, levando à transferência do presidente para a unidade do hospital em São Paulo. Lá, ele passou por uma craniotomia, procedimento que consiste na remoção de parte do osso craniano para drenar o sangue acumulado.

Na mesma semana, o presidente foi submetido a uma embolização de artéria meníngea média, uma intervenção para bloquear o fluxo sanguíneo em artérias do cérebro e prevenir novos sangramentos.

Segundo o médico pessoal de Lula, Roberto Kalil Filho, o procedimento já estava previsto desde a primeira cirurgia e é considerado uma etapa rotineira em casos semelhantes.

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