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Política

Prefeito de SP diz que Bolsonaro o apoiará em eleição, mesmo após encontro com Marçal

Ricardo Nunes (MDB) lamentou que adversário no pleito tenha "criado uma história"; Bolsonaro não se pronunciou publicamente sobre disputa

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bolsonaro e ricardo nunes
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse ter recebido mensagens de Jair Bolsonaro (PL) confirmando seu apoio na disputa pela reeleição, em outubro.

"O presidente [Bolsonaro] me mandou uma mensagem depois que [Pablo] Marçal colocou palavras que não aconteceram na boca do presidente. Disse que estaremos juntos. Uma pena que o Pablo tenha criado uma história", disse Nunes, em agenda da prefeitura, nesta quinta-feira (6).

Bolsonaro e Pablo Marçal | Reprodução/Instagram
Bolsonaro e Pablo Marçal | Reprodução/Instagram

O prefeito tem afirmado nos últimos meses que terá apoio do ex-presidente, mas Bolsonaro não se pronunciou publicamente sobre a disputa de outubro.

Na terça-feira (4), Pablo Marçal (PRTB), também pré-candidato à prefeitura, foi a Brasília, esteve com Bolsonaro e registrou o encontro em suas redes sociais. No dia seguinte, participou de sessões na Câmara dos Deputados ao lado de parlamentares bolsonaristas.

Em entrevista ao portal UOL, nesta quinta-feira (6), Marçal afirmou que não buscou apoio do ex-presidente no encontro, mas disse não acreditar na parceria entre ele e o atual prefeito.

"A linha ideológica dele [Bolsonaro] é contraditória à do Nunes, que tem o partido amarrado com o PT. Ele [Bolsonaro] é muito pesado para o Nunes", disse Marçal.

Na primeira pesquisa de opinião para as eleições paulistas divulgada desde que entrou na disputa, no final de maio, Marçal teve 10,4% das intenções de voto, aparecendo em terceiro lugar. Nunes, em segundo alcançou 20,5%. A pesquisa foi liderada por Guilherme Boulos (PSOL), com 37,2% das intenções.

Rebelo não será vice

Na mesma agenda, Ricardo Nunes afirmou que Aldo Rebelo (MDB), secretário de Relações Internacionais da capital paulista, decidiu permanecer no cargo e não disputar eleições em outubro. Ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff e hoje aliado a Bolsonaro, ele era um dos cotados a ocupar a vice na chapa do prefeito.

Nunes disse que aconselhou Rebelo a deixar o cargo para "ficar apto para a discussão do vice", mas o secretário preferiu continuar na gestão. Vale lembrar que, para concorrer, Rebelo teria de deixar a administração até esta quinta, data-limite para desincompatibilização do cargo a tempo do pleito.

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