Política

"Parece ser uma força-tarefa para matar psicologicamente e fisicamente" o ex-presidente, diz Flávio Bolsonaro

Moraes determinou nesta terça (25) o início do cumprimento da pena de Jair Bolsonaro e definiu que ele deverá permanecer na Superintendência da Polícia Federal

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Flávio Bolsonaro | Edilson Rodrigues/Agencia Senado
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) classificou como “absurda” a prisão de Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado, determinada nesta terça-feira (25) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a decisão, o ex-presidente deve iniciar o cumprimento da pena e permanecer na Superintendência Regional da Polícia Federal (PF), em Brasília. "Parece ser uma força-tarefa para matar psicologicamente e fisicamente o presidente Bolsonaro, isso é muito desumano", afirmou.

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"Acabei de falar que foi um absurdo, ele tinha que ser colocado dentro da prisão domiciliar, o mínimo, que é onde ele tem os cuidados permanentes de verdade, de familiares, aonde pelo menos ali a gente fica menos preocupado com relação à saúde dele", disse.

Jair Bolsonaro já está preso preventivamente na sede regional da PF no Distrito Federal desde sábado (22). Na decisão que decretou prisão, mantida por unanimidade pela Primeira Turma do STF, Moraes justificou que ex-presidente tentou romper tornozeleira eletrônica e citou risco de fuga.

Agora, a nova decisão de Moraes, diz respeito ao julgamento no STF que condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses, em regime inicial fechado, pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Nesta terça (25), o STF determinou trânsito em julgado para Jair Bolsonaro e os demais réus do núcleo 1 envolvidos na tentativa de golpe de Estado. Ou seja, o magistrado entendeu que não cabem mais recursos e determinou as prisões dos condenados.

Segundo Flávio, a postura de Moraes é de um "perseguidor". "Uma perseguição sem limite, onde não existe mais um juiz, existe um perseguidor, parece um militante a todo momento, querendo ver como é que faz para humilhar mais e mais, e ele fica indignado", acrescentou.

“É absurda, como sempre, como tudo que vem acontecendo nesse processo. Um presidente, na situação que se encontra, não voltar pelo menos para a prisão domiciliar. Uma decisão inédita, com base na lei da cabeça dele, que transita em julgado uma sentença ainda com prazo aberto para o recurso que são os embargos infringentes”, declarou Flávio a jornalistas.

Anistia no Congresso

Em resposta, Flávio Bolsonaro voltou a reforçar o pedido para pautar a anistia no Congresso para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo o ex-presidente.

“O que a gente está pedindo há muito tempo, que estamos pedindo de novo, pedimos ao presidente [da Câmara] Hugo Mota, pedimos ao presidente [do Senado] Davi Alcolumbre, é que deixe o processo legislativo acontecer. E se a gente ganhar, respeita a decisão. Se a gente perder, a gente vai respeitar a decisão, mas temos que ir para o voto”, disse o senador.

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