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Política

Ministro da Previdência Social diz que "Congresso vai dar a última palavra" sobre descontos associativos do INSS

Em entrevista exclusiva ao SBT, Queiroz afirmou que governo ainda não tem calendário para ressarcir vítimas e que valores para reembolso sairão do Tesouro

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O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, disse nesta quinta-feira (12) que o futuro dos descontos associativos em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está nas mãos do Congresso Nacional. "Esse desconto se deu por força de lei e só o Congresso vai dar a última palavra sobre isso. Se [os descontos] se encerram ou permanecem", afirmou em entrevista exclusiva ao SBT.

Wolney acrescentou que as investigações da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) e a resposta do governo às fraudes contra aposentados e pensionistas irão "separar o joio do trigo" e "resultar na clareza necessária" para que deputados e senadores decidam sobre o tema.

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O chefe da pasta afirmou que ainda não há um calendário para a devolução dos valores descontados, mas que os ressarcimentos serão feitos até 31 de dezembro. "Eu estou sonhando com este dia. A gente ainda não tem o valor e a data exatos, mas o governo vai retirar do Tesouro Nacional para adiantar", disse.

O ministro defendeu a resposta do governo às fraudes no INSS. "A resposta foi pronta e imediata. Assim que o governo teve ciência da operação, foram suspensos repasses e acordos de cooperação técnica. Os descontos cessaram por completo depois de décadas e nosso governo foi o primeiro a fazer isso", pontuou.

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Plano de Integridade

Nesta quinta (12), o Ministério da Previdência Social lançou o Plano de Integridade 2025-2026. Programa deve reforçar iniciativas que evitem corrupção e desvios éticos de conduta através de mais transparência, controle interno e responsabilização administrativa.

O lançamento da iniciativa contou com a presença do ministro Vinicius de Carvalho, da CGU. "O caminho que vamos trilhar não vai ter volta da perspectiva da defesa dos aposentados e pensionistas. Essa agenda de integridade precisa ser estruturante em todo o governo federal", afirmou o chefe da Controladoria-Geral da União.
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