Política

Locadora citada em investigação da PF sobre Sóstenes e Jordy funcionava dentro de um coworking

Para a Polícia Federal, deputados teriam utilizado verbas de gabinete para pagamentos a essa empresa

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Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) foram alvos de operação da PF | Divulgação/Bruno Spada/Câmara e Divulgação/Kayo Magalhães/Câmara

O endereço informado como sede de uma locadora de veículos investigada pela Polícia Federal (PF) no âmbito da operação Galho Fraco, que fez buscas nesta sexta-feira (19) em endereços ligados aos deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ), funcionava dentro de um coworking, na Asa Sul, região central de Brasília. Hoje, a empresa não está mais no local há meses.

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O SBT News foi hoje até o endereço. No espaço, a atendente informou que a empresa citada na investigação não é mais cliente há bastante tempo. Questionada sobre o período exato, ela afirmou não saber precisar a data, mas disse que a locadora deixou o endereço alguns meses atrás.

Atualmente, o espaço abriga outras empresas e profissionais, sem qualquer identificação da locadora mencionada nos autos. Também não há indícios de funcionamento recente de uma empresa de aluguel de veículos no local.

A locadora é citada na investigação que apura suspeitas de desvio de recursos da cota parlamentar, por meio do uso de empresas de fachada. Segundo a PF, a empresa teria sido contratada para prestar serviços a gabinetes parlamentares.

Procurados, os deputados investigados negam irregularidades e afirmam que os contratos seguiram as regras da Câmara dos Deputados. O SBT News procurou a empresa, mas ainda não conseguiu contato.

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