Saiba quem é a "Princesinha do Crime", presa que foi resgatada de penitenciária em SP

Rafaela Sampaio Camorim, conhecida como a "Princesinha do Crime", fugiu na quinta-feira (18) do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Feminino do Butantã, na zona oeste de São Paulo. Dois criminosos invadiram o presídio e resgataram a detenta, segundo a polícia.

Ela cumpria pena em regime semiaberto e é apontada como integrante de uma quadrilha especializada em roubos de carros de luxo.

Quem é a "Princesinha do crime"?

Rafaela tem 27 anos e, antes de ser presa, morava em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Em uma rede social de empregos, ela diz que se formou em pedagogia pela Faculdade São Bernardo e que tinha experiência de três anos como recepcionista.

Apontada como integrante de quadrilha especializada em roubos de veículos de luxo na capital e no ABC paulista, Rafaela exibia uma vida dentro da normalidade nas redes sociais.

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De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), ela havia sido presa em 31 de julho e deu entrada na unidade prisional em 22 de agosto. Ela cumpria a pena de 12 anos de prisão.

Ela foi detida junto com um comparsa. Na ocasião, a polícia encontrou no veículo cartões bancários em nome de outras pessoas, reforçando o envolvimento do grupo em crimes financeiros.

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Como ocorreu a fuga?

Rafaela estava trabalhando em cozinha com o regime semiaberto, mas no dia da fuga ela não trabalhou. Segundo a polícia, dois criminosos, um homem e uma mulher, invadiram o CPP por volta do meio-dia, aproveitando o momento em que um caminhão frigorífico deixava a unidade. Eles renderam o motorista do veículo e uma agente penal para conseguir acesso ao presídio.

Dentro da unidade, a dupla foi até o almoxarifado, rendeu outra policial e exigiu informações sobre Rafaela. Uma das criminosas obrigou a agente a levá-la até a cela e abrir a porta, permitindo que a fugitiva saísse junto com o grupo pelo mesmo caminho usado na entrada. A ação durou menos de 15 minutos.

A fuga causou imediata mobilização da Polícia Militar, que realiza buscas na região, enquanto a Polícia Civil abriu investigação para apurar as circunstâncias da ação criminosa. Até o momento, não há informações sobre o paradeiro de Rafaela ou dos comparsas que realizaram o resgate.

Em nota, a SAP informou que instaurou procedimento interno para apurar o caso e destacou que todas as medidas cabíveis serão adotadas para capturar os envolvidos. A investigação também busca identificar possíveis falhas na segurança do CPP Feminino do Butantã e evitar novas ocorrências desse tipo.