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Polícia

Policial civil delatado por Gritzbach se entrega

Segundo o Ministério Público, o investigador Rogerio Felicio ficou com relógios de empresário executado no aeroporto de Guarulhos

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O policial civil Rogerinho em fotos com relógios subtraídos de Gritzbach. | Reprodução/MPF
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O policial civil Rogério de Almeida Felicio, que figurava como procurado na operação Tacitus, da Polícia Federal, se entregou às autoridades nesta segunda-feira (23). Após negociações da defesa, ele se apresentou na sede do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 6 (Deinter) e será conduzido até a sede da Corregedoria.

+ Delator assassinado: como começou relação entre empresário e PCC?

O policial era considerado foragido desde a última quarta-feira (18), quando sua prisão temporária foi determinada pela Justiça. Felicio e outros três investigadores, além do delegado Fábio Baena, foram alvos de uma representação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo, por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com a investigação, baseada na delação de Antônio Vinicius Gritzbach, empresário e delator morto a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), os cinco policiais participavam de um esquema que beneficiava a facção criminosa com informações privilegiadas de apurações policiais, milhões em propina e lavagem de dinheiro.

+ Caso Gritzbach: quem são e quais crimes cometeram policiais alvos de operação

Segundo o Ministério Público, Rogério Felicio cometeu uma "série de crimes funcionais". Quatro dos relógios de Gritzbach ficaram com o policial civil. Em delação, o empresário apresentou fotos do investigador com os objetos de luxo subtraídos dele. Somados, os quatro relógios estão avaliados em mais de R$ 460 mil.

"Nas imagens, percebe-se como Rogério ostenta sua vida luxuosa, propiciada por ganhos incompatíveis com sua função, retratando suas passagens em Miami (EUA), Zurique (Suíça), Mykonos (Grécia) e Portugal, justamente em ocasiões em que utilizava os relógios de luxo", diz o MP.

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