Polícia investiga se ladrões que mataram ciclista em SP atiraram em motociclista horas depois
Imagens dos dois casos mostram que placa de moto usada nos crimes é a mesma; capacetes utilizados por criminosos também seriam parecidos
Emanuelle Menezes
A Polícia Civil de São Paulo investiga se os criminosos que mataram o ciclista Vitor Medrado, de 46 anos, durante um assalto em frente ao Parque do Povo, no Itaim Bibi, bairro nobre da Zona Oeste da capital paulista, são os mesmos que balearam um motociclista no mesmo bairro, em uma tentativa de assalto horas depois.
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A placa da moto anotada por uma testemunha do latrocínio é a mesma que aparece nas imagens que registraram a fuga dos ladrões que atiraram duas vezes no motociclista Rafael Eso Leonel Molina, de 27 anos. Os capacetes usados pelos criminosos também seriam parecidos. Os investigadores tentam identificar os suspeitos.
Vitor Medrado foi morto por volta das 6h desta quinta-feira (13) na Rua Brigadeiro Haroldo Veloso, no Itaim Bibi. Imagens gravadas por câmeras de segurança flagraram quando os dois criminosos se aproximam da vítima, que estava parada na calçada mexendo no celular. Antes mesmo de descer da garupa, um dos ladrões dispara contra o ciclista e depois recolhe seu celular. Vitor foi atingido no pescoço. Ele chegou a ser socorrido ao Hospital das Clínicas, mas morreu.
A tentativa de assalto a Rafael Molina aconteceu cerca de 5 horas depois, na Rua Ribeiro do Vale. O estudante de administração estava em sua moto quando foi abordado por dois criminosos – que estavam em uma moto parecida e tinham as mesmas características dos envolvidos no latrocínio anterior.
O motociclista tentou acelerar, mas recebeu dois tiros – um na costela e outro no braço – e caiu na rua. Em seguida, foi atropelado por um carro que passava pelo local e não conseguiu frear a tempo. Ele foi levado para o Hospital das Clínicas e não há informações sobre seu estado de saúde.
O latrocínio de Vitor é apurado pelo 15º Distrito Policial, com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope). Já a tentativa de assalto a Rafael é investigada pela 2ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco). Segundo a Secretaria de Segurança Pública "as diligências estão em andamento para identificar e prender os autores".
