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Polícia

PF indicia 14 policiais citados em delação de Gritzbach e pede prisão preventiva de 6

Defesa do delegado Fábio Baena, que está entre os pedidos de prisão, diz que PF foi arbitrária e ignorou provas que desmentem "ilações e bravatas"

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Câmeras de segurança registram assassinato de Gritzbach | Reprodução
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A Polícia Federal (PF) indiciou 14 pessoas e pediu a conversão da prisão temporária em preventiva para seis policiais acusados de envolvimento em um esquema de corrupção revelado pela delação do empresário Vinícius Gritzbach, assassinado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em 8 de novembro de 2024.

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O relatório final da investigação, com mais de 6 mil páginas, foi encaminhado à Justiça paulista nesta terça-feira (12), que agora irá analisar o caso. Os indiciados são acusados de peculato - no caso dos agentes públicos -, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de drogas.

Entre os que tiveram prisão preventiva solicitada estão o delegado Fábio Baena e os investigadores Eduardo Lopes Monteiro, Marcelo Roberto Ruggieri, o Xará, Marcelo Marques de Souza, o bombom, além de Rogério de Almeida Felício.

Segundo a PF, o grupo manipulava e vazava investigações, para beneficiar criminosos, além de vender proteção a alvos e facilitar um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC.

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Os policiais civis, com exceção de Rogerio - que foi detido posteriormente-, estão presos desde 17 de dezembro após a Operação Tacitus, conduzida pela PF em parceria com o Gaeco do Ministério Público e com apoio da Corregedoria da Polícia Civil.

Defesa contesta acusações

Em nota, o advogado do delegado Fábio Baena e Eduardo Monteiro, Daniel Bialski, afirmou que a PF “preferiu indiciar todos os investigados de maneira genérica, sem qualquer individualização, e sem que existam indícios do cometimento de qualquer crime” (leia a íntegra abaixo).

A Secretaria de Segurança Pública foi questionada sobre o caso, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem. A defesa dos outros citados não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

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Posicionamento de Fábio Baena e Eduardo Monteiro

“Com muita indignação, mas sem surpresa, a Defesa do Dr. Fábio Baena Martin e do investigador Eduardo Monteiro recebeu a informação de que na calada da madrugada, a arbitrária Autoridade Policial concluiu o inquérito policial em que são apuradas as elocubrações do mitômano e criminoso confesso, Vinícius Gritzbach, sem que tenha se dignado de analisar os pedidos de produção de provas formulados por essa Defesa que desmentiriam as ilações e bravatas suscitadas pela citada Autoridade, a qual abusivamente preferiu indiciar todos os investigados, de maneira genérica, sem qualquer individualização, e sem que existentes indícios do cometimento de qualquer crime. Aguarda-se que agora a Justiça analise e decida de forma adequada e isenta os pedidos da Defesa, fazendo cessar a injusta coação imposta aos nossos clientes”.

Leia também: Caso Gritzbach: saiba quem são os 15 militares indiciados pela Corregedoria e as acusações

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