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Polícia

Avenida Brasil e Linha Vermelha fecham por causa de tiroteio em operação policial no Rio

Policiais estão à procura do traficante "Peixão", que estaria no Complexo de Israel; helicóptero foi atingido e tive que fazer pouso forçado

Imagem da noticia Avenida Brasil e Linha Vermelha fecham por causa de tiroteio em operação policial no Rio
Motoristas saíram de veículos para se protegerem em meio a tiroteio | Reprodução
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Um tiroteio entre criminosos e policiais que realizavam uma operação interdita a Avenida Brasil e a Linha Vermelha, principais vias expressas do Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira (12). Um helicóptero da Polícia Militar envolvido na operação foi atingido e teve que fazer um pouso forçado no Comando Naval da Marinha.

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Inicialmente, a Secretaria da Segurança informou que outro helicóptero, da Polícia Civil, também tinha sido atingido. A informação foi corrigida depois.

A ação policial, que começou na comunidade da Serrinha, na Zona Norte da capital fluminense, se estendeu para a Cidade Alta após os agentes receberem a informação de que o traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o "Peixão", estaria em uma casa do Complexo de Israel. Cidade Alta é uma das cinco comunidades que formam o Complexo de Israel (as outras são: Cinco Bocas, Parada de Lucas, Vigário Geral e Pica-pau).

Na chegada à Cidade Alta, os policiais foram recebidos a tiros. Ainda não há informações de feridos ou prisões.

Segundo o Centro de Operações e Resiliência (COR), as vias estão interditadas nos dois sentidos, na altura da Cidade Alta. Além do fechamento das vias, o tiroteio causa repercussões no transporte público. A Supervia informou que, por conta do confronto nas proximidades da estação Vigário Geral, as estações Penha Circular, Brás de Pina, Cordovil, Parada de Lucas e Vigário Geral estão fechadas para embarque e desembarque.

"Peixão", autodenominado "traficante evangélico"

Álvaro "Peixão", chefe da facção Terceiro Comando Puro, possui mais de 30 anotações criminais e controla o Complexo de Israel. Ele é conhecido por adotar uma postura religiosa, se identificando como "traficante evangélico", espalhando símbolos judaicos pela região e expulsando moradores de religiões de matriz africana.

Apesar de várias investigações e indiciamentos, ele ainda não foi preso. A polícia acredita que "Peixão" estava em uma das duas propriedades investigadas, que têm áreas de lazer, academia e até lago artificial, mas conseguiu fugir antes da prisão.

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