Caso Gritzbach: segundo suspeito de atirar em delator do PCC é preso em SP
Soldado da Polícia Militar será encaminhado para o Presídio Militar Romão Gomes
SBT News
A Polícia Militar prendeu, na terça-feira (21), o segundo suspeito de atirar contra o empresário e delator do PCC Vinicius Gritzbach. Ele foi morto a tiros em novembro ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
O soldado Ruan Silva Rodrigues, de 32 anos, trabalha na 3ª Companhia do 20º Batalhão da Polícia Militar, em Itapevi (SP). Já a prisão foi efetuada na sede do 20° Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), em Barueri, também na Grande São Paulo. A prisão temporária foi decretada pela Justiça Militar e pela Justiça comum.
Até o momento, 24 pessoas foram presas. Dessas, são 17 PMs, cinco policiais civis, e outras duas pessoas relacionadas ao homem apontado como olheiro do crime, que está foragido.
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Na segunda-feira (20), quando começou a ouvir notícias de que teria sido identificado, Ruan Silva Rodrigues procurou a administração do Batalhão para pedir licença. A informação chegou até a Corregedoria da Polícia Militar, que recolheu o PM.
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Após passar por exame de corpo de delito, o soldado seguirá para o Presídio Militar Romão Gomes. Segundo as investigações, ele agiu junto com o cabo Denis Martins, o suspeito de ser o primeiro executor e com o tenente Fernando Genauro da Silva, suspeito de dirigir o carro usado no crime. Os dois últimos já foram interrogados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Ainda de acordo com as investigações, o sistema de geolocalização dos celulares do trio aponta que eles estavam no aeroporto no momento do assassinato de Gritzbach.
Os policiais militares Giovanni de Oliveira Garcia e Leandro Ortiz também estão presos e foram ouvidos como testemunhas. Todos negaram envolvimento no crime.