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Diplomação de Donald Trump acontece nesta segunda-feira (6) nos EUA

Cerimônia está marcada para começar às 13h (horário local); há quatro anos, apoiadores dele invadiam o Capitólio, no maior ataque à democracia do país

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, será diplomado nesta segunda-feira (6) em Washington, DC, em uma cerimônia que seus próprios apoiadores negaram a Joe Biden quatro anos atrás. Diferente da diplomação do democrata, marcada pela invasão ao Capitólio, os procedimentos de hoje só devem ser dificultados pela tempestade de inverno que irá atingir a capital norte-americana.

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Os legisladores se reunirão às 13h (15h no horário de Brasília) sob um forte esquema de segurança. Cercas altas cercam o Capitólio, relembrando os eventos de 6 de janeiro de 2021, quando apoiadores de Trump, incitados por ele a "lutar como nunca", protagonizaram o maior ataque ao centro da democracia americana em dois séculos.

Desta vez, não há expectativa de protestos ou objeções no Congresso. Republicanos, que em 2020 contestaram a vitória de Biden, agora aceitam o resultado que colocou Trump de volta à presidência. Democratas, por sua vez, reconhecem a escolha dos eleitores, mesmo após a derrota da vice-presidente Kamala Harris no Colégio Eleitoral, por 312 a 226 votos.

"Estejamos em uma nevasca ou não, estaremos naquela câmara garantindo que isso seja feito", disse o presidente da Câmara, Mike Johnson, um republicano que ajudou a liderar os esforços de Trump para reverter a eleição de 2020, nesse domingo (5), no canal Fox News.

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Biden, falando no domingo em eventos na Casa Branca, chamou o 6 de janeiro de 2021 de "um dos dias mais difíceis da história americana".

"Precisamos voltar ao básico, à transferência normal de poder", disse o presidente. O que Trump fez da última vez, disse Biden, "foi uma ameaça genuína à democracia. Tenho esperança de que isso já ficou para trás".

Com pompa e tradição, o dia deve transcorrer como aconteceu inúmeras vezes antes, com a chegada das caixas cerimoniais de mogno cheias dos certificados eleitorais dos estados.

Os senadores atravessarão o Capitólio para a Câmara para começar a certificar a votação. Kamala Harris presidirá a contagem, como exige o cargo de vice-presidente, e certificará sua própria derrota — assim como o democrata Al Gore fez em 2001 e o republicano Richard Nixon em 1961.

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Ela estará no púlpito onde a então presidente da Câmara, Nancy Pelosi, foi retirada às pressas para um local seguro da última vez, enquanto a multidão avançava em direção à casa legislativa.

Há novas regras processuais em vigor após o que aconteceu há quatro anos. Com as mudanças na Lei de Contagem Eleitoral, agora é necessário que um quinto dos legisladores, em vez de apenas um em cada câmara, levante objeções aos resultados das eleições.

Com uma segurança tão rígida quanto a do Super Bowl ou das Olimpíadas, as forças de segurança estão em alerta máximo para possíveis intrusos. Nenhum turista será permitido.

*Com informações da Associated Press

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