Publicidade
Justiça

STF libera mais 80 golpistas presos por ataques do 8/1

Grupo preso há dois meses por vandalismo nos Três Poderes foi denunciado pelo MPF e responderá em liberdade provisória

Imagem da noticia STF libera mais 80 golpistas presos por ataques do 8/1
atos
• Atualizado em
Publicidade

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a soltura de mais 80 golpistas que estavam presos pelos crimes cometidos na invasão dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. O ministro Alexandre de Moraes determinou nesta 6ª feira (10.mar) a liberdade provisória dos acusados.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Os 80 beneficiados foram denunciados criminalmente pelo Ministério Público Federal "pelos atos terroristas, antidemocráticos e de destruição dos prédios públicos", segundo o STF, e estavam presos desde o 8 de janeiro.

Os golpistas vão responder em liberdade pelos crimes de incitação ao crime e associação criminosa. A Procuradoria-Geral da República (PGR) deu parecer favorável à liberdade provisória dos golpistas, que foram liberados com restrições.

A PGR denunciou 919 pessoas por incitação pública ao crime e associação criminosa. Dessas, 219 responderão também por crimes mais graves ? dano qualificado, abolição violenta do estado de direito e golpe de estado.

Presos

Ao todo, 2.151 pessoas foram presas em flagrante entre os dias 8 e 9 de janeiro, por participação nas invasões dos Três Poderes e por estarem acampadas em frente ao quartéis do Exército. Desse total, o STF divulgou um balanço do que aconteceu com elas:

  • 745 foram liberadas imediatamente (idosos, doentes e mulheres com filhos pequenos);
  • 1.406 seguiram presas;
  • 440 homens permanecem presos;
  • 82 mulheres permanecem presas.

Os presos que foram colocados em liberdade monitorada terão que se apresentar ao juízo semanalmente, não podem viajar, cumprir recolhimento domiciliar noturno e finais de semana e usar tornozeleira eletrônica, cancelamento de passaportes, suspensão de porte de arma de fogo e certificados CAC, proibição de uso de redes sociais e não se comunicar com investigados.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade