Publicidade
Brasil

Saiba quem são os cinco mortos por metanol no estado de São Paulo

Vítimas fatais são quatro homens e uma mulher, de diferentes idades; casos aconteceram na capital, São Bernardo do Campo e Osasco

Publicidade

Subiu para cinco o número de mortes confirmadas por intoxicação de metanol no estado de São Paulo, segundo boletim divulgado pelo governo nesta quarta-feira (8). Até terça (7), o balanço era de três mortes.

Os cinco mortos são: Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, Marcos Antônio Jorge Júnior, de 46 anos e Marcelo Lombardi, de 45 anos, todos moradores da cidade de São Paulo; Bruna Araújo, de 30 anos, moradora de São Bernardo do Campo; e Daniel Antonio Francisco Ferreira, de 23 anos, morador de Osasco. Bruna e Daniel foram incluídos no último balanço.

+Perícia confirma que metanol foi adicionado em bebidas apreendidas em SP

Ricardo Lopes Mira foi a primeira vítima fatal por intoxicação de metanol no Brasil. Ele passou mal em 12 de setembro, após beber em um bar na Mooca, zona leste de São Paulo, e morreu quatro dias depois, em 16 de setembro.

O homem era empresário do setor de plásticos e conhecido por amigos e familiares como um bebedor contumaz. Em seu perfil no Facebook, há uma série de foto de fotos, de 2012, em que ele aparece jogando pelo time de polo aquático no Clube Atlético Juventus, na Mooca.

+Crise do metanol impulsiona consumo de bebidas sem álcool no Brasil

Em 28 de setembro, morreu Marcelo Lombardi. Ele era advogado e dono de uma imobiliária familiar na região do Sacomã, na zona Sul, onde morava com a esposa. Eles tinham uma cachorrinha.

A família de Marcelo mora no bairro há mais de 30 anos. Ele e as três irmãs tinham perdido o pai há menos de dois anos.

+Sobe para 24 o número de casos confirmados de intoxicação por metanol; suspeitos chegam a 235

Em 2 de outubro, a Secretaria da Saúde de São Paulo confirmou a segunda morte, de Marcos Antônio Jorge Júnior. Ele passou mal ao beber no mesmo bar que Ricardo, em 28 de setembro. O homem tomou vodca e foi o único do grupo de amigos a passar mal. Os demais ingeriram cerveja. Antes de morrer, chegou a perder a visão.

Ao SBT, uma amiga de Marcos Antônio, identificada como Marta Galvão Alves, afirmou que Marcos era "uma pessoa sensacional" que tinha "um coração grande". Ela chamou a morte do amigo de "uma fatalidade irreparável".

+PF e laboratórios periciais vão identificar "DNA do metanol" para rastrear origem da contaminação

Na segunda-feira (6), morreu Bruna Araújo. Ela estava internada desde 29 de setembro, após beber vodca adulterada com suco de pêssego. Ela era designer de extensão de cílios e sobrancelhas e deixa uma filha de 10 anos.

O SBT Brasil exibiu as últimas imagens de Bruna com vida, dançando e cantando no bar em que consumiu a vodca adulterada. No dia seguinte, ela chegou a enviar uma mensagem de áudio a uma amiga, pedindo ajuda para ir a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

Ainda não há informações disponíveis sobre Daniel Antonio Francisco Ferreira, a quinta vítima fatal por intoxicação de metanol em São Paulo. Em Osaco, onde morava a vítima, há 10 casos em investigação. Outros seis foram descartados.

Publicidade

Assuntos relacionados

metanol
Morte
São Paulo
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade