Advogado da Meta deixa big tech e cita "masculinidade tóxica e loucura neonazista"
Mark Lemley representava a empresa de Zuckerberg em direitos autorais sobre IA generativa e deixa a empresa após mudanças nas diretrizes das redes sociais
SBT News
O advogado Mark Lemley, que representava a Meta em questões relacionadas aos direitos autorais sobre IA generativa, anunciou nesta quinta-feira (16) que não atuará mais para a companhia. Lemley atribuiu o fim da parceria à "queda de Mark Zuckerberg em direção ao machismo tóxico e à loucura neonazista". A Meta é proprietária do Instagram, Facebook, WhatsApp e Threads.
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No post em seu perfil no Bluesky, plataforma concorrente do X de Elon Musk, Lemley também afirmou que deixará de consumir anúncios no Instagram e no Facebook, plataformas pertencentes a Zuckerberg. Além disso, o defensor, que também é professor de Direito da Universidade de Stanford, revelou ter excluído seus perfis nas redes sociais Threads e X.
"Demiti a Meta como cliente. Embora eu ache que eles estão do lado certo na disputa de direitos autorais sobre IA generativa, na qual os representei, e espero que vençam, não posso, de boa consciência, continuar a ser o advogado deles", afirmou em rede social.
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O fim da parceria entre Zuckerberg e Lemley acontece após as recentes polêmicas envolvendo a Meta. O CEO da Big Tech anunciou no último dia (7), uma série de mudanças nas diretrizes de conteúdo nas plataformas, além de acabar com a checagem de fatos, feita por terceiros e a substituindo por notas de comunidade.