Política

Partido Liberal passa a pressionar por votação do “PL da Dosimetria” na Câmara, diz Paulinho da Força

Relator afirma que a proposta pode pacificar o país e revela expectativa de votação na próxima semana

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O relator do “PL da Dosimetria”, deputado Paulinho da Força | Reprodução/SBT
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O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do chamado “PL da Dosimetria”, proposta alternativa à anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, afirmou que o Partido Liberal (PL) passou a pressionar pela votação do projeto ainda neste ano.

Segundo ele, a mudança de postura da maior bancada da Câmara é “a novidade” no andamento da proposta, já que o PL tinha como prioridade defender uma anistia “ampla e irrestrita” que poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Essa que é a novidade. Eu também fiz questão de fazer isso, de investir muito nessa discussão com o PL, que é a maior bancada da Casa [...]. Acho que hoje eles estão bem convencidos de que têm que fazer a votação”, afirmou em entrevista ao SBT News.

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Paulinho disse acreditar que o partido quer evitar que o tema fique pendente em 2025.

“Imagino que eles também imaginem, e eu também acho isso, que a gente não poderia ir para o ano que vem sem votar esse projeto e ir para a eleição do ano que vem com o país pacificado”, declarou.

O relator também afirmou que conversou com a maioria das bancadas, inclusive com partidos de esquerda, e que tem mantido diálogo próximo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Segundo Paulinho, há ainda uma articulação para o projeto ser apreciado na Câmara e, em seguida, no Senado, de forma coordenada.

“O que precisamos combinar direitinho agora é votar na Câmara e, em seguida, votar no Senado para que a gente não tenha problema nenhum”, disse.

Paulinho afirmou estar “esperançoso” de que a votação ocorra já na próxima semana, mesmo com o início da COP30 e a possível redução do quórum presencial na Câmara. “Como hoje você pode votar remotamente pelo celular, então é possível que a gente possa votar na semana que vem”, declarou.

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