Publicidade
Política

Interpol publica inclusão de Carla Zambelli na lista de difusão vermelha

Medida acontece após deputada deixar o Brasil; parlamentar foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e à perda de mandato por invadir sistemas do CNJ

Imagem da noticia Interpol publica inclusão de Carla Zambelli na lista de difusão vermelha
Deputada Carla Zambelli (PL-SP) | Divulgação/Lula Marques/Agência Brasil
• Atualizado em
Publicidade

A Interpol incluiu nesta quinta-feira (5) o nome da deputada Carla Zambelli (PL-SP) na lista da difusão vermelha, a pedido da Polícia Federal (PF) após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi confirmada pelo SBT News.

Segundo apurou a reportagem, os Estados Unidos já foram informados sobre a presença da deputada no país. Há possibilidade de ela pedir refúgio nos EUA alegando perseguição política. Se Zambelli for para a Itália, autoridades podem aceitar pedido de extradição.

+ Geo Pasch: quem é o youtuber que descobriu localização de Zambelli e postou no X

A reportagem apurou que, na decisão da Interpol, foi relatado que em 2022 a deputada ordenou que o hacker Walter Delgatti Neto invadisse os sistemas de informação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de disseminar falsamente supostas vulnerabilidades no Judiciário brasileiro.

Outro argumento utilizado na decisão de incluir a parlamentar na lista de difusão vermelha revela que em 2023, novamente sob as ordens da congressista, o hacker invadiu os sistemas do CNJ, criando e inserindo um falso mandado de prisão contra um ministro do Supremo na plataforma utilizada pelo Judiciário brasileiro para cadastrar pessoas procuradas.

+ Moraes abre novo inquérito contra Zambelli por coação e obstrução de investigação

A medida acontece após Zambelli deixar o Brasil. Em maio, a parlamentar foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e à perda de mandato por invadir sistemas do CNJ.

Nas redes sociais, a parlamentar disse que vai ficar na Europa por ter cidadania europeia e que vai "denunciar a ditadura" que, segundo ela, o Brasil vive.

Segundo a deputada, ela vai pedir licença não remunerada, assim como fez o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade