Política

CPMI analisa quebra de sigilo do "Careca do INSS" e entidades ligadas a fraudes

Comissão vota pedidos de acesso a dados bancários de José Carlos Oliveira, além do Sindnapi, entidade que tem como dirigente irmão do presidente Lula

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José Carlos Oliveira presta depoimento à CPMI | Distribuição/Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ouve nesta quinta-feira (11) José Carlos Oliveira, ex-presidente do instituto entre novembro de 2021 e março de 2022 e ex-ministro do Trabalho e da Previdência entre março e dezembro de 2022, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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O ex-ministro, que mudou o nome para Ahmed Mohamad Oliveira, foi chamado pera comparecer à comissão para falar sobre possível omissão em medidas que poderiam coibir fraudes na concessão de benefícios previdenciários.

Na pauta, parlamentares analisam 406 requerimentos, incluindo o que pede a quebra de sigilo bancário do ex-ministro, de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti, apontados como peças-chave no esquema investigado.

Dois requerimentos também pedem a quebra de sigilo do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi). Outro solicita que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) envie Relatório de Inteligência Financeira sobre movimentações da entidade, que tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Também estão na mira da CPMI Carlos Lupi, que chefiou a Previdência Social de janeiro de 2023 a agosto de 2025, e Alessandro Antônio Stefanutto, que foi presidente do INSS entre janeiro de 2023 e julho de 2025.

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