Tuta, sucessor de Marcola no PCC, vai passar por audiência de custódia na Bolívia no domingo (18), diz PF
Marcos Roberto de Almeida, apontado como líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso com documento falso na sexta-feira
Derick Toda
Após ser preso na sexta-feira (16), Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, vai passar por audiência de custódia na Bolívia, no domingo (18), que deve decidir se ele será expulso do país ou se haverá um processo de extradição regular para o Brasil.
Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, durante coletiva de imprensa neste sábado (17), caso a Justiça boliviana decida pela expulsão de Tuta, aeronaves da autoridade brasileira estão prontas para trazê-lo ao Brasil. Se o juízo decidir pela segunda opção, não há previsão para o retorno dele em solo brasileiro.
Tuta é apontado como substituto de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, na liderança da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Andrei Rodrigues afirmou que ele ficará detido em um presídio de segurança máximo federal, mas ainda não há detalhes sobre qual prisão.
No ano passado, Tuta foi condenado a mais de 12 anos de prisão por associação criminosa e lavagem de dinheiro. Também há outros dois pedidos de prisão preventiva contra ele.
Segundo a Polícia Federal, ele constava na lista de Difusão Vermelha da Interpol, "o que motivou a intensificação dos esforços para sua localização e captura".
Prisão de Tuta
Tuta foi detido pela Fuerza Especial de Luta Contra o Crime Organizado (FELCC), da Bolívia, depois de apresentar um documento falso enquanto tentava renovar o visto de imigrante, o que acionou o alerta da Interpol.