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Polícia

Secretário determina que policiais que jogaram homem de ponte em São Paulo sejam afastados

13 PMs foram afastados após imagem viralizar. Guilherme Derrite também prometeu "punição severa" para PM que atirou em homem pelas costas

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PM foi flagrado jogando homem de ponte | Reprodução
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O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, determinou, nesta terça-feira (03), o afastamento dos 13 policiais envolvidos na ação em que um PM joga um homem de uma ponte na zona sul de São Paulo.

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De acordo com Derrite, "essa ação não encontra respaldo nenhum nos procedimentos operacionais da Polícia Militar". Além disso, o secretário também mandou que eles prestem expediente administrativo na Corregedoria da PM até que a investigação esclareça os fatos.

"Ações isoladas como essa não podem denegrir a imagem de uma instituição que tem quase 200 anos de bons serviços prestados para a nossa população no estado de São Paulo. Não vamos tolerar nenhum tipo de desvio de conduta de nenhum policial no Estado de São Paulo", afirmou.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) havia informado que abriu um inquérito para apurar as circunstâncias do caso e responsabilizar os envolvidos.

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Segundo a Polícia Militar, os agentes envolvidos na ação pertencem ao 24º Batalhão da PM de Diadema, região metropolitana de São Paulo. Eles teriam perseguido o motociclista até o bairro Cidade Ademar, na zona sul da capital. O agente que realizou o ato faz parte do grupo especializado Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (ROCAM).

Não foi informada a identidade do homem jogado e o estado de saúde dele.

Homem baleado pelas costas

Mais cedo, Derrite também prometeu "severa punição" para o policial que atirou oito vezes e matou, pelas costas, Gabriel da Silva Soares, de 26 anos, que havia furtado pacotes de sabão em pó de um supermercado na zona sul de São Paulo no começo do mês.

Nesta segunda-feira (02), foram divulgadas imagens de câmera de segurança que contestam a versão do PM. Em depoimento, Vinicius de Lima Brito alegou que atirou contra Gabriel em legítima defesa, e que o jovem estaria armado.

"Policial não atira pelas costas em um furto sem ameaça à vida e não arremessa ninguém pelo muro. Pelos bons policiais que não devem carregar fardo de irresponsabilidade de alguns, haverá severa punição", escreveu Derrite nas redes sociais.

O SBT News havia mostrado que o policial que fez os disparos, Vinicius de Lima Britto, reprovou no teste psicológico da PM, em 2021, e é investigado pela morte de mais dois jovens, outro caso em que ele argumenta que só se defendeu.

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