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Polícia prende suspeito de envolvimento no assassinato de delator do PCC

Criminoso foi detido por policiais da ROTA, que apreenderam munições de fuzil com ele

Imagem da noticia Polícia prende suspeito de envolvimento no assassinato de delator do PCC
Antônio Vinicius Gritzbach delatou esquema do PCC | Reprodução
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A Polícia Militar de São Paulo prendeu, nesta sexta-feira (6), um dos envolvidos no assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC, no Aeroporto de Guarulhos, em novembro deste ano.

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O suspeito, detido por policiais da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA) em um imóvel na zona leste da capital paulista, estava com munições de fuzil de calibres 556 e 762, e foi encaminhado ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso.

Ele é investigado por dar suporte a um dos envolvidos no assassinato do delator. A prisão foi anunciada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em suas redes sociais.

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O caso

As investigações iniciais apontam para uma possível ordem do PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar o empresário. Em dezembro de 2021, Gritzbach encomendou a morte de Anselmo Santa Fausta, conhecido como "Cara Preta", e do motorista Antônio Corona Neto, o "Sem Sangue", em uma emboscada no Tatuapé, na zona leste de São Paulo.

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O crime teria acontecido depois de o traficante do PCC ter entregue R$ 40 milhões ao empresário para que fossem investidos em criptomoedas. Após o investimento não dar certo e Anselmo perder o dinheiro, o líder do PCC fez diversas ameaças a Gritzbach. Em resposta, ele teria encomendado a morte do traficante com um pistoleiro, identificado como Noé Alves.

Cerca de 20 dias depois dos assassinatos, o responsável pelas mortes de Cara Preta e Sem Sangue foi executado pelo PCC. A facção deixou um bilhete ao lado do corpo de Noé — que foi esquartejado e teve a cabeça jogada no local da morte dos traficantes.

Após o crime, Antônio Vinicius Gritzbach foi preso diversas vezes, até ser solto definitivamente em 7 de junho de 2023, quando ganhou liberdade condicional. Em junho deste ano, o empresário fez um acordo de delação premiada com a Justiça em troca de redução de pena e revelou esquemas de lavagem de dinheiro da facção criminosa.

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