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Polícia

Polícia prende envolvido em assassinato de policial penal em Osasco

Bruno Vinicius é gerente do tráfico na região e foi apontado como um dos principais responsáveis pelo crime

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Corpo de Sérgio Ferreira dos Santos foi encontrado em uma favela de Osasco, na Grande São Paulo | Reprodução
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Bruno Vinicius foi preso suspeito de participar do assassinato do policial penal Sérgio Ferreira dos Santos, de 48 anos. O jovem é gerente do tráfico em Osasco, na Grande São Paulo, local onde o corpo da vítima foi encontrado em janeiro deste ano.

Segundo a polícia, Bruno, conhecido como "irmão kibe" ou "Kibe", foi preso em flagrante por tráfico de drogas, já que estava com um tijolo de maconha. Ele, no entanto, é apontado como um dos principais responsáveis pela morte de Sérgio, senão o executor, e será indiciado tanto por tráfico, como pelo assassinato do policial penal.

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Em depoimento, Bruno negou as acusações. Como comanda o crime na região, ele confessou que permitiu a entrada de um grupo de pessoas que estava com uma pessoa rendida na favela Santa Rita, mas que não participou da ação.

Relembre o caso

Sérgio Ferreira dos Santos foi encontrado morto no dia 14 de janeiro em um cemitério clandestino na favela Santa Rita, em Osasco, na Grande São Paulo. Ele havia saído para trabalhar dois dias antes, mas não retornou para casa.

À polícia, o irmão da vítima relatou que Sérgio havia solicitado um carro por aplicativo para ir ao trabalho e aguardava o veículo em um bar. Testemunhas disseram que, durante a espera, Sérgio foi abordado por dois homens, um deles armado. Eles teriam dito “vamos conversar” e, em seguida, colocaram a vítima dentro de um carro.

Quando o motorista de aplicativo chegou ao local, o dono do bar contou o que havia acontecido. Com os dados de Sérgio, o motorista conseguiu, por meio das redes sociais, o contato de um amigo de trabalho da vítima, que avisou a família. Preocupados, os familiares registraram um boletim de ocorrência por sequestro.

Horas após o registro na delegacia, policiais encontraram o corpo de Sérgio em uma cova aberta no cemitério clandestino. O local fica a cerca de quatro quilômetros da casa do agente penitenciário.

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Até o momento não existem informações sobre a motivação do crime. As suspeitas, contudo, recaem sobre um “salve” interceptado em diversas unidades prisionais. A carta atribuída ao PCC é assinada como sintonia final, ordenava o levantamento de endereços de policiais penais e sinalizava represálias contra eles.

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