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Polícia

Agente penitenciário é encontrado morto em Osasco

Sergio Ferreira Dos Santos saiu de casa para trabalhar na segunda-feira (13) e não retornou; familiares registraram boletim de ocorrência por sequestro

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Foi encontrado em uma favela de Osasco, na Grande São Paulo, o corpo do agente penitenciário Sérgio Ferreira dos Santos, de 48 anos. Ele havia saído para trabalhar na última segunda-feira (13), mas não retornou para casa. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, Fábio César Ferreira.

À polícia, o irmão da vítima relatou que Sérgio havia solicitado um carro por aplicativo para ir ao trabalho e aguardava o veículo em um bar. Testemunhas disseram que, durante a espera, Sérgio foi abordado por dois homens, um deles armado. Eles teriam dito “vamos conversar” e, em seguida, colocaram a vítima dentro de um carro.

Quando o motorista de aplicativo chegou ao local, o dono do bar contou o que havia acontecido. Com os dados de Sérgio, o motorista conseguiu, por meio das redes sociais, o contato de um amigo de trabalho da vítima, que avisou a família. Preocupados, os familiares registraram um boletim de ocorrência por sequestro.

Horas após o registro na delegacia, policiais encontraram o corpo de Sérgio em uma cova aberta em um cemitério clandestino na comunidade Santa Rita. O local fica a cerca de quatro quilômetros da casa do agente penitenciário.

Até o momento não existem informações sobre a motivação do crime. As suspeitas, contudo, recaem sobre um “salve” interceptado em diversas unidades prisionais. A carta atribuída ao PCC é assinada como sintonia final, ordenava o levantamento de endereços de policiais penais e sinalizava represálias contra eles.

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O presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, Fábio César Ferreira, lamentou o ocorrido e exigiu uma investigação sobre o crime. “O SIFUSPESP vem a público se solidarizar e se colocar à disposição dos familiares, e colegas de trabalho do Policial Penal assassinado e exige a apuração das causas da execução e punição exemplar aos autores deste crime bárbaro.”

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