Polícia investiga caso de mãe que disse aguardar gêmeos, mas recebeu apenas um bebê
Secretário da Saúde diz que 12 profissionais e uma foto garantiriam a presença de apenas um filho
SBT News
A Polícia do Rio de Janeiro investiga o caso de Kathelen Brenda Nunes, que possui exames que comprovariam que estava grávida de gêmeas, mas ao dar à luz recebeu apenas uma filha. Daniel Soranz, Secretário Municipal de Saúde do Rio, afirmou que 12 profissionais e uma fotografia garantem que havia apenas um bebê.
Kathelen Brenda Nunes se preparou para receber gêmeas. Ela já havia escolhido os nomes: Helena e Heloísa, e o hospital organizou o quarto para receber as duas crianças. No entanto, na hora do parto, ela recebeu apenas uma bebê.
"Foi tudo preparado para dois bebês. Eles montaram a sala toda como se fossem dois bebês, mandou separar duas roupinhas, duas mantas, e chegou na hora, falou que só que não tinha outro bebê. Só era ela", contou ao SBT.
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Exames realizados em uma clínica particular e pelo SUS, além de acompanhamento pré-natal, confirmariam a gravidez de gêmeos, segundo a mãe Uma ultrassonografia feita em dezembro, em uma clínica municipal, mostrou batimentos cardíacos diferentes e membros de tamanhos desiguais. Kathelen disse que foi acompanhada por diversos médicos, que não contestaram a gravidez gemelar.
"A última consulta falou que ela estava sentada e a outra lá embaixo deitada. Tanto que perguntou: a primeira que sair qual vai ser o nome? Eu falei, Helena. A que tá sentada, no caso, vai ser Heloísa", lembrou a mãe.
As autoridades de saúde do Rio apontam que houve um erro de diagnóstico. Daniel Soranz, Secretário Municipal de Saúde, reconheceu uma falha no exame realizado por uma clínica municipal.
"Doze profissionais atestam, no momento do parto, mediante a fotografia, mostrando que não há a possibilidade de ter um segundo recém-nascido naquele momento. Na perícia das imagens da ultrassom a gente vai poder identificar qual a estrutura que foi confundida com o segundo feto para poder explicar o que aconteceu para a paciente.", justificou.
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O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu) e a Polícia Civil iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias do ocorrido.
