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Polícia desarticula grupo que lavava dinheiro do tráfico com imóveis em Santa Catarina

Grupo que atuava no Rio Grande do Sul pode ter movimentado cerca de R$ 12 milhões

Imagem da noticia Polícia desarticula grupo que lavava dinheiro do tráfico com imóveis em Santa Catarina
Polícia Civil do Rio Grande do Sul apreendeu bens de quadrilha que lavava dinheiro em Santa Catarina. | Divulgação/Polícia Civil
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A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (3) a Operação Costa Nostra para combater uma organização criminosa do Rio Grande do Sul que lavava dinheiro do tráfico de drogas com imóveis de luxo em praias de Santa Catarina. A investigação estima que o grupo movimentou mais de R$ 12 milhões.

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Coordenada pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a ação cumpriu 143 ordens judiciais em Porto Alegre, Gravataí, Capão da Canoa, Tramandaí, Camboriú, Palhoça e Porto Belo. Foram feitas buscas em imóveis, apreensões de carros, motos, jet ski e dinheiro em espécie, além do bloqueio de contas bancárias e quebra de sigilos fiscal e bancário.

Dinheiro em espécie foi apreendido em operação contra quadrilha gaúcha. | Divulgação/Polícia Civil
Dinheiro em espécie foi apreendido em operação contra quadrilha gaúcha. | Divulgação/Polícia Civil

A quadrilha tem base no bairro Restinga, zona sul da capital gaúcha, e seria comandada por três criminosos. O grupo foi investigado após uma tentativa de homicídio em julho de 2023, quando a vítima escapou de um atentado ordenado por um dos chefes.

A polícia descobriu que o grupo investia em imóveis em áreas valorizadas de Santa Catarina, como uma pousada à beira-mar em Porto Belo e uma casa de R$ 3 milhões em Camboriú. Também compraram uma empresa de lavação e acumulavam patrimônio sem origem lícita.

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Entre os bens apreendidos estão veículos de luxo, duas motos, um jet ski e R$ 40 mil em dinheiro vivo. Uma casa em Porto Alegre, avaliada em R$ 1,2 milhão, também foi sequestrada. Parte dos investigados será encaminhada ao sistema prisional.

Segundo o delegado Mario Souza, diretor do DHPP, a ação visa cortar o poder financeiro dos grupos criminosos para impedir que continuem financiando homicídios.

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