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Polícia

Mortas em Ilhéus: Polícia já interrogou e fez exames em 4 pessoas, mas ninguém foi preso

Amigas desapareceram há 10 dias ao saírem para passear com cachorro na praia; imagens de 15 câmeras de segurança da região são analisadas

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Maria Helena, Mariana e Alexsandra foram encontradas mortas em Ilhéus (BA) | Reprodução/Redes sociais
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A Polícia Civil da Bahia informou que quatro pessoas foram interrogadas na investigação do assassinato de três mulheres que foram encontradas mortas na tarde do último dia 16, em um matagal junto à orla da Praia dos Milionários, em Ilhéus (BA). Segundo os investigadores, elas foram encaminhadas ao Departamento de Polícia Técnica, onde passaram por exames periciais. Ninguém foi preso até esta segunda-feira (25).

+ O que já foi esclarecido sobre o assassinato de três mulheres em praia de Ilhéus (BA)

Alexsandra Oliveira Suzart, de 45 anos, Maria Helena do Nascimento Bastos, de 41, e Mariana Bastos da Silva, de 20 anos, foram mortas a facadas no dia 15 de agosto, quando saíram para passear com um cachorro. Os corpos foram encontrados no dia seguinte, em um matagal. O animal foi encontrado vivo, amarrado a uma árvore, ao lado delas. Alexsandra e Maria Helena eram amigas e colegas de trabalho, enquanto Mariana era filha de Maria Helena. As três moravam em condomínios localizados a cerca de 200 metros da praia onde foram passear.

Os interrogados passaram por exames periciais para análise genética, confronto de digitais e exame de lesões. Até o momento, eles não são considerados oficialmente como suspeitos de participação nos assassinatos e não foram identificados.

Além dos depoimentos, a polícia analisa imagens de 15 câmeras de segurança para obter mais informações sobre o caso. No entanto, o local onde os corpos foram encontrados é considerado um "ponto cego", por não haver câmeras que possam detalhar o crime, o que dificulta na identificação dos criminosos. Nenhuma testemunha foi identificada até o momento.

"Nós temos imagens que mostram desde a saída das vítimas, do local de residência, passando por todo o trajeto da praia até onde os fatos ocorreram. No local exato do crime, há um ponto cego, onde as câmeras de segurança não registram o momento do homicídio. No entanto, conseguimos ouvir pessoas que aparecem caminhando próximas às vítimas no momento da ocorrência", explicou o delegado Hélder Carvalhal, titular do Núcleo de Homicídios.

Carvalhal adiantou, na última semana, que exames realizados nos corpos das três vítimas comprovaram que elas não sofreram violência sexual.

Informações preliminares apontam que as mulheres podem ter sido mortas a facadas por um ex-companheiro de uma delas, que não aceitava o fim do relacionamento. A polícia, no entanto, não confirmou oficialmente essa hipótese e ainda não divulgou a identidade do suspeito.

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