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Polícia

Mulheres assassinadas em Ilhéus não sofreram violência sexual, diz polícia

Crime aconteceu em local sem câmera de segurança, o que dificulta a investigação

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Maria Helena, Alexsandra e Mariana foram encontradas mortas neste sábado (16). | Foto: reprodução/Redes Sociais
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Nesta quarta-feira (20), o delegado Hélder Carvalhal, titular do Núcleo de Homicídios, deu detalhes sobre as investigações do caso das três mulheres assassinadas em Ilhéus no último sábado (16). O delegado informou que aguarda a liberação dos laudos periciais, mas adiantou que as vítimas não sofreram violência sexual.

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“Em contato com a perita criminal que realizou a perícia de local e o médico legista, já podemos afirmar que não há sinais de violência sexual nos corpos das vítimas. Isso é um elemento muito importante para a investigação", destacou o titular da Delegacia de Homicídios de Ilhéus.

Além disso, câmeras de segurança estão sendo analisadas para obter mais informações sobre o caso. No entanto, o local onde os corpos foram encontrados é considerado um “ponto cego”, por não haver câmeras que possam detalhar o crime.

“Nós temos imagens que mostram desde a saída das vítimas, do local de residência, passando por todo o trajeto da praia até onde os fatos ocorreram. No local exato do crime, há um ponto cego, onde as câmeras de segurança não registram o momento do homicídio. No entanto, conseguimos ouvir pessoas que aparecem caminhando próximas às vítimas no momento da ocorrência”, explicou.

Investigadores da Polícia Civil da Bahia trabalham para esclarecer o assassinato de três mulheres, cujos corpos foram encontrados na tarde do último sábado (16), abandonados em um matagal próximo à orla da zona sul de Ilhéus (BA).

Segundo a prefeitura, duas das vítimas, Alexsandra Suzart, de 45 anos, e Maria Helena Bastos, de 41, eram servidoras públicas municipais. A terceira vítima, Mariana Bastos da Silva, de 20 anos, era filha de Maria Helena.

Alexsandra, Maria Helena e Mariana desapareceram no fim da tarde da última sexta-feira (15), enquanto passeavam pela orla com um cachorro. O animal foi encontrado vivo, amarrado a uma árvore, ao lado dos corpos das três mulheres, que apresentavam marcas causadas por objeto perfurocortante, como uma faca.

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Câmeras de segurança registraram as três caminhando na faixa de areia da Praia dos Milionários, em meio a várias pessoas que aproveitavam o fim de tarde em um dos trechos mais movimentados da cidade. Logo depois, o grupo desapareceu.

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