Caso Vitória: laudo preliminar aponta que jovem foi abusada por mais de um homem
No celular de Maicol Santos, único preso até o momento, polícia encontrou pesquisa feita na internet sobre "como limpar cena de crime"

Emanuelle Menezes
Fernanda Trigueiro
A jovem Vitória Regina de Sousa, que ficou desaparecida por uma semana e foi encontrada morta, degolada e com os cabelos raspados em Cajamar, na Grande São Paulo, foi vítima de abuso sexual, cometido por mais de um homem, antes de ser assassinada. O SBT teve acesso, nesta quarta-feira (12), a informações preliminares do laudo necroscópico de Vitória.
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Ainda conforme o documento, que ainda não foi entregue ao delegado responsável pelo caso, a adolescente foi torturada por cerca de 48 horas antes de ser morta. O corpo de Vitória foi encontrado uma semana depois de seu desaparecimento, com três ferimentos causados por faca: um no tórax, um no pescoço e um no rosto. As facadas teriam sido feitas após a morte dela.
Os peritos também encontraram sinais de que a jovem teria sido dopada enquanto ficou em cativeiro. A principal suspeita é de que os criminosos que a sequestraram tenham feito com que ela ingerisse entorpecentes durante todo o tempo em que ficou viva.
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Mensagens em celular
Os celulares dos suspeitos de participação no crime começaram a ser examinados nesta terça-feira (11) e, segundo a polícia, já há indícios sobre o planejamento do assassinato de Vitória.
No celular de Maicol Antonio Sales dos Santos, único preso até o momento, a polícia encontrou uma pesquisa feita na internet sobre "como limpar cena de crime". Na casa dele, ontem, peritos encontraram vestígios de sangue em um banheiro.
Segundo informações apuradas pelo Jornalismo do SBT nesta quarta-feira (12), Maicol teria apresentado aos policiais que investigam o caso outros nomes de suspeitos. Preso, ele chora, nega que tenha cometido o crime, mas afirma que "não vai pagar sozinho".
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