Caso Vitória: Buscas pela adolescente de 17 anos entram no quinto dia
Ela esta desaparecida desde o dia 26 de fevereiro e trocou mensagens com amiga dizendo achar que era perseguida
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SBT News
As buscas pela adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, entraram no quinto dia, nesta segunda-feira (03). A jovem voltava do trabalho, quando avisou uma amiga por mensagem, alegando medo após suspeitar que estava sendo perseguida por homens. Ela está desaparecida desde 26 de fevereiro.
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Ao SBT, a irmã da adolescente informou neste domingo (02) que agentes tentam encontrar novas informações em uma área de mata, onde o celular da jovem deu sinal pela última vez no último dia 28, na cidade de Cajamar, na Grande São Paulo. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil em coletiva de imprensa, na delegacia da cidade.
Um corpo foi localizado em uma área da Represa do Emílio, na região de Ponunduva. A família chegou a fazer reconhecimento da vítima, mas se tratava de uma senhora, e não da adolescente.
Vitória Regina de Souza trabalhava como operadora de caixa em um restaurante de shopping no centro da cidade. Como voltava tarde da noite, costumava ser buscada pelo pai no ponto de ônibus. Naquele dia, o carro da família estava quebrado, e Vitória teve que fazer o trajeto sozinha.
Entenda a história
Vitória Regina de Souza, de 17 anos, voltava do trabalho. O trajeto de uma hora exigia que ela pegasse dois ônibus. Enquanto aguardava o primeiro, ela demonstrou medo nas mensagens enviadas a uma amiga: "Tem uns meninos aqui do meu lado, tô com medo".
Vitória estava no bairro de Polvilho e seguiria para a região de Ponunduva. O ônibus chegou, e a jovem avisou que os suspeitos embarcaram com ela: "Os dois pegaram, o outro acabou de vir pra trás".
Imagens de segurança mostram Vitória no ponto de ônibus e os suspeitos ao redor. Ela entra no veículo. Pouco depois, tenta tranquilizar a amiga: "Amiga, tá de boa, nenhum desceu no mesmo ponto que eu, então tá de boaça".
Vitória pegou o segundo ônibus. E não demorou para o medo voltar. Ao descer no ponto e seguir para casa, em novos áudios, ela contou que um carro passou devagar e os ocupantes a chamaram de "vida", o que a deixou assustada.
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Uma testemunha disse à família que viu um carro com quatro pessoas seguindo a jovem. O veículo a acompanhava lentamente e, de repente, acelerou. Não se sabe se Vitória foi levada à força.