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Política

Após condenação, Bolsonaro deixa prisão domiciliar para passar por cirurgia na pele

Ex-presidente deixou a residência na manhã deste domingo (14) para a retirada de um nevo melanocítico, escoltado por um comboio da PF

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou sua residência por volta das 7h30 deste domingo (14) para realizar uma cirurgia de remoção de lesões na pele em Brasília. A ida ao hospital foi autorizada na última quarta-feira (10) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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A cirurgia está marcada para começar às 10h e será conduzida pelo Dr. Claudio Birolini, que já operou o ex-presidente em abril deste ano por conta de seu problema intestinal. Bolsonaro deve receber alta ainda neste domingo.

O ex-presidente passará por uma pequena cirurgia ambulatorial para a remoção de um nevo melanocítico, uma pinta comum e benigna na pele, localizado no tronco, além de outra lesão que ainda está sob análise da equipe médica.

Em prisão domiciliar, Bolsonaro foi escoltado por um comboio da Polícia Federal.

Bolsonaro é escoltado por comboio da Polícia Federal | Foto: reprodução/SBT
Bolsonaro é escoltado por comboio da Polícia Federal | Foto: reprodução/SBT

O ex-presidente chegou ao hospital acompanhado de dois filhos, os vereadores Carlos e Renan Bolsonaro, ambos do Partido Liberal (PL). Após a cirurgia, ele será escoltado de volta para casa, já que a autorização para o procedimento médico não suspende as medidas cautelares em vigor.

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A defesa do ex-presidente terá até 48 horas, após a operação, para entregar um atestado ao STF detalhando data e horários de entrada e saída do hospital.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão nesta quinta-feira (11) pela Primeira Turma do STF, pelo crime de tentativa de golpe de Estado, após as eleições de 2022, e outros quatro crimes.

Agora, o ex-presidente aguarda por possíveis recursos de sua defesa, que alega incompetência do STF para ter conduzido o julgamento, como defendeu o ministro Luiz Fux em seu voto. Ele divergiu do resto do colegiado, deixando um placar final para a condenação de 4 a 1.

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